O Governo do Estado informou nesta quarta-feira (1/4) que cinco universidades estaduais, incluindo a Universidade Estadual de Maringá (UEM), deram início ao processo de credenciamento junto ao Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab) para realização de testes de Covid-19.
No texto publicado na Agência de Notícias do Paraná, o governo afirma que as universidades têm capacidade de realizar 700 exames por dia, o que aumenta em quase 120% a atual condição do Estado. Hoje, o Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) executa 600 exames por dia.
No entanto, o governo não pretende liberar recursos para compra de materiais, que são caros. “Os kits para os exames e os insumos para a extração de amostras dos materiais coletados ficariam por conta das universidades, municípios ou entidades civis”, diz um trecho do texto.
O Laboratório de Ensino e Pesquisa e Análises Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) pediu o credenciamento para realização de exames de Covid-19.
O coordenador do Laboratório de Virologia Clínica do Lepac, Dennis Armando Bertolini, explica que os insumos são caros e, por esse motivo, o laboratório ainda não definiu a metodologia de testagem.
De acordo com ele, a UEM pode dar início a realização dos exames, mas para ampliar e manter as testagens a universidade vai precisar de apoio.
“Para um pontapé inicial a universidade tem condições de comprar, isso também depende do volume de testes que faríamos. Depois, precisamos ajuda da comunidade externa, pois são insumos muito caros”, diz.
Segundo Dennis Bertolini, o Lepac pode buscar auxílio junto a Prefeitura de Maringá, que apoia o processo de credenciamento e a entidades da sociedade civil organizada como a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).
“Nós não recebemos pagamento pela execução do teste. Os exames são gratuitos, mas precisamos comprar os insumos”, explica.
Para o Maringá Post, o prefeito Ulisses Maia (PDT) informou que o município vai apoiar o Lepac na realização dos exames. “A prefeitura compra, inclusive, os testes”, diz Maia.
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