O “Dia D” de mobilização contra o sarampo vai ser realizado neste sábado (14/3) em todo território nacional. Em Maringá, as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) funcionam das 8h às 17h para vacinar o público-alvo da campanha.
Pessoas de 5 a 59 anos e recém-nascidos de seis a 11 meses, que não receberam a dose “zero”, devem se dirigir à UBS mais próxima.
O público mais afetado pela doença é a população com idade entre 20 a 29 anos, por isso é necessário que esse grupo atualize a carteira de vacinação com um reforço de uma dose a mais de vacina.
A imunização para a faixa etária de cinco a 19 anos também acontece em duas doses. Já as pessoas de 30 a 59 anos de idade precisam apenas de uma, mediante a apresentação do histórico vacinal.
A campanha de vacinação contra o sarampo integra um conjunto de ações para imunizar a população contra doenças que haviam sido eliminadas do país. No ano passado, dois casos de sarampo foram confirmados em Maringá, após 20 anos sem registro da doença.
Segundo boletim divulgado na terça-feira (10/3) pela Secretária de Saúde do Município de Maringá, a cidade registrou três casos suspeitos de sarampo em 2020. Dois casos foram descartados e um continua em investigação.
No Paraná foram 3.069 casos notificados. Desse total, 1.740 estão em investigação, 875 casos foram confirmados e 454 pessoas tiveram os exames negativos para a doença.
Saiba mais sobre o sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite, pneumonia, entre outras. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso, o alto poder de contágio da doença.
Os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo). Outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento com o aparecimento dos sintomas.
Quem já teve a doença não corre o risco de ser contaminado pelo vírus novamente. As complicações da doença são: otites, infecções respiratórias, hepáticas e doenças neurológicas. Em casos mais graves, o sarampo pode provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento. O período entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de uma a duas semanas. Porém, a transmissão ocorre antes do exantema (as manchas avermelhadas na pele) e se estende até o sexto dia após.
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