Uma de cada quatro vítimas no trânsito em Maringá em 2019 era idosa. Nenhuma criança morreu

Os dias com maior registro de acidentes são a sexta-feita feira e o sábado. O horário mais comum é pela manhã

  • Dos 39 registros de morte no trânsito urbano de Maringá em 2019, dez são de pessoas acima dos 60 anos. Em contraste com um dos grupos que mais teve vítimas no trânsito, pela primeira vez, desde 2015, não foi registrado nenhuma morte de criança ou adolescente nas vias municipais.

    Continuam como os três principais fatores de morte no transito de Maringá em 2019 o excesso de velocidade, a imprudência do pedestre e o desrespeito à preferencial em cruzamentos.

    As causas são as mesmas que lideraram o ranking em 2018. Em comparação com o ano anterior, 2019 registrou 39 mortes no trânsito de Maringá, 9% a menos que em 2018.

    Os dados são do Programa Vida no Trânsito (PVT) e foram apresentados na tarde desta quinta-feira (5/3) no auditório Helio Moreira, no Paço Municipal. Por enquanto, o programa só reúne dados de acidentes em trechos municipais e não abrange rodovias federais e estaduais.

    O estudo também mostra que os motociclistas são os que mais morrem em acidentes na cidade, com o registro de 23 óbitos em 2019, o mesmo número de 2018. Também morreram dez pedestres, dois ciclistas e quatro condutores de automóveis.

    Chama atenção, de acordo com o levantamento, que todos os ciclistas e pedestres que morreram não tiveram nenhum usuário contribuinte envolvido no acidente, ou seja, os acidentes foram causados pela própria negligência ou descuido das vítimas.

    Dos dois ciclistas atropelados, ambos eram idosos. Assim como no caso dos ciclistas, a maioria dos pedestres mortos também tinha mais de 60 anos.

    “Perdi pessoas que amo muito na rua. Minha avó de 74 anos morreu atropelada na frente de casa”, conta o vereador Alex Chaves.

    Dos quatro acidentes fatais envolvendo automóveis, três vítimas estavam sem o sinto de segurança. O comportamento mostra melhora, se comparado ao ano de 2018, onde todos os mortos estavam sem cinto de segurança.

    Um dado para se comemorar é a redução no número de mortes de ciclistas. De acordo com informações disponíveis no site da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), o número de ciclistas mortos em Maringá caiu de oito óbitos em 2018, para dois no ano passado.

    Das pessoas que se envolveram em acidente fatais em Maringá, 54% moravam na cidade. A maioria, 82%, é homem com idade entre 30 e 39 anos. Os dias com maior registro de acidentes são a sexta-feita feira e o sábado. O horário mais comum é pela manhã.

     

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