Jovem atropelada por trem e bailarina Magó recebem homenagens no fim de semana do Dia Internacional da Mulher

O principal suspeito pela morta da bailaria sendo preso na sexta-feira (28/2). As investigações continuam

  • No sábado (7/3), a adolescente Anna Júlia Szielasko, 17 anos, morta em um acidente de trem, vai ser homenageada por amigos e familiares no Centro de Convivência Renato Celidônio, a Praça da Prefeitura. No domingo (8/3), Dia Internacional da Mulher, a bailarina Maria Glória, violentada sexualmente e encontrada morta em uma cachoeira próxima a Mandaguari, também recebe homenagem. Vai ser no gramado da Praça da Catedral.

    A mãe de Anna Júlia esteve nesta segunda-feira (2/3) na Prefeitura de Maringá. Ela foi  solicitar o uso do espaço para que que sejam realizadas homenagens em memória da filha morta na segunda-feira (24/2).

    Os amigos e familiares da jovem vão e reunir a partir das 14h ao lado da Prefeitura de Maringá. Mobilizados em grupos nas redes sociais, os jovens montaram cartazes e pretendem distribuir panfletos no local.

    No domingo, Dia Internacional da Mulher, tem homenagem à jovem Magó. Vai haver uma confecção coletiva de um painel de cerâmica com o uso da técnica do mosaico. A técnica consiste em juntar pequenas peças de pedra ou outro material para formar desenhos.

    Entre 8h e 11h de domingo, vai ser distribuído argila para a criação das peças que vão compor a obra. A ideia é de que todas juntas formem a figura da Magó dançando. Depois, as peças vão ser queimadas e inseridas em um local publico, a ser definido.

    O tamanho das peças que vão ser confeccionadas não são de aproximadamente 12 cm de diâmetro, mas podem ter diferentes formatos. Quem achar mais prático pode fazer a peça em casa e levar pronta no domingo (8/3).

    Casos continuam em investigação

    Tanto o caso da jovem atropelada pelo trem, quanto o caso da bailaria Magó, continuam em investigação pela polícia. Mesmo com o principal suspeito pela morta da bailaria sendo preso na sexta-feira (28/2), a polícia acredita que possam ter outros envolvidos na morte.

    O caso da adolescente, caloura de história na Universidade Estadual de Maringá (UEM), continua em investigação pela polícia sem nenhum preso ou apreendido.

    Na ocasião do atropelamento bombeiros foram acionados, mas a jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O Instituto Médico-Legal (IML) disse que a vítima sofreu traumatismo craniano e teve uma perna e um braço amputados.

    Um jovem menor de idade que estava junto com a garota e o maquinista da locomotiva foram levados para a Delegacia de Maringá para prestar depoimento.

    Segundo o jovem, os dois haviam ingerido bebida alcoólica e voltavam de uma festa de carnaval. Ambos iam em direção a uma plantação de girassóis, na madrugada de domingo (23/2), quando pararam para sentar na linha férrea.

    Ao perceber a aproximação do trem, o adolescente afirmou à polícia que tentou avisar a jovem que não conseguiu escapar a tempo. Por outro lado, em depoimento, o maquinista informou que tudo aconteceu muito rápido e não pode perceber como foi o ocorrido.

    A polícia não descarta que possa ter sido um crime e não um acidente.

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