Notícias falsas sobre o coronavírus em Maringá se espalham rapidamente em grupos de WhatsApp

O ideal é verificar se a notícia foi dada por veículos de comunicação de credibilidade

  • Notícias falsas sobre o coronavírus começaram a se espalhar por Maringá. As informações de que pessoas doentes estavam internadas na cidade foram espalhadas rapidamente por aplicativos de mensagens. Muitas pessoas acreditam nas falsas informações e compartilham o pânico. Além disso, podem criar situações de preconceito com quem tiver sintomas parecidos com os da doença.

    Em uma das mensagens que circula pelos celulares maringaenses, uma mulher conta que três pessoas de Maringá estariam no mesmo voo do homem que foi diagnosticado com o coronavírus no Brasil. A mulher conta que outra mulher chamada “Tita” teria confirmado que os três estariam internados no ambulatório da Unimed Maringá. A moça termina a gravação com a orientação de que não é para levar ninguém para a Unimed.

    Sobre a fake news, a Unimed Maringá se manifestou nesta quinta-feira (27/2) por meio de uma nota.

    “A Unimed Maringá informa e esclarece que notícias da presença de pacientes infectados pelo coronavírus (COVID19) encontram-se em nossa unidade de emergência é completamente falsa. Até o momento não existe em nossa cidade e região comunicação de nenhum caso confirmado.”

    A unidade ainda informou que mesmo se for confirmado algum caso de coronavírus em Maringá, a empresa conta com um plano de contingenciamento para atendimento dentro das normas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde.

    O outra fake news espalhada aos maringaenses é sobre uma suposta recente viagem de um comerciante de Maringá. A mensagem falsa conta que o homem teria viajado recentemente à China e teria voltado a Maringá com sintomas do coronavírus. Por esta razão, ele estaria de quarentena no Hospital Universitário de Maringá (HUM).

    A segunda parte ainda fala que o caso estaria sendo abafado pelo governo brasileiro para não gerar pânico nas cidades. O autor termina de escrever a mensagem falsa com um argumento de autoridade, para tentar passar mais confiabilidade na mensagem. Veja abaixo o que foi compartilhado.

    Em uma rede social, o comerciante vítima da fake news esclareceu. Ele conta que não fez  nenhuma viagem recente à China e a foto compartilhada é de uma viagem feita em abril de 2018.

    Na mensagem, o homem pede para que quem tiver recebido a mensagem falsa conte sobre a inveracidade da história e explique o que de fato aconteceu. Por fim, o comerciante agradece o apoio da equipe do HUM em verificar a história e lembra, que a luta dos maringaenses é contra a dengue.

    A assessoria de imprensa do HUM lamentou a fake news e reforçou que o que vem preocupando as autoridades de Maringá é a dengue.

    Segundo o boletim da Secretaria Municipal de Saúde divulgado nesta quinta-feira (27/2) registra 1.963 casos confirmados de dengue em Maringá. Na semana passada, a cidade tinha 1.554 casos, o que representa aumento de 26,31%.

    Como identificar notícias falsas sobre o coronavírus

    A primeira dica é ficar de olho na fonte da informação. Em redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp, pessoas mal intencionadas podem criar uma notícia falsa. O ideal é verificar se a notícia foi dada por veículos de comunicação de credibilidade.

    Procurar a notícia na ferramenta de buscar do Google, também é uma boa opção para quem deseja confirmar se a notícia é verdade.

    As informações oficiais atualizadas são divulgadas no site oficial do Ministério da Saúde.

    Mais informações sobre as investigações do conoravírus no Paraná podem ser acessadas aqui.

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