No final de 2018, no apagar das luzes do governo Cida Borghetti (PP), foi realizada a cerimônia de inauguração de 108 novos leitos do HU de Maringá. O Maringá Post noticiou que o espaço foi entregue estava vazio e não havia previsão de quando poderia começar a ser utilizado.
Um ano depois, os 108 novos leitos do HU de Maringá ainda não receberam pacientes e não há uma previsão oficial de quando passam a ser utilizados. De acordo com a superintendente do hospital, Elisabete Mitiko Kobayashi, existe a necessidade de fazer alguns acertos estruturais para o aproveitamento da nova ala.
Os planos da direção do Hospital Universitário de Maringá preveem a transferência de setores antigos para o novo edifício, o que vai permitir a reforma do Pronto Atendimento (PA).
A nova área do HU foi criada para funcionar como a Clínica para Adultos do hospital. São mais de 8 mil m² de área e 108 leitos. A perspectiva é que o espaço possa dobrar a capacidade de atendimento aos pacientes.
A obra teve início em 2016, na gestão do reitor Mauro Baesso, e custou cerca de R$ 18,6 milhões. Os recursos foram disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde e Fundo Estadual de Saúde.
A superintendente explica que o ano de 2019 foi de muitas dificuldades, mas o hospital conseguiu sanar várias deficiências e atender muitas das exigências do Ministério Público e do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Apenas no final de maio de 2019 é que o CRM retirou o indicativo de interdição ética do HU, decretado em 2018, dias antes da cerimônia de inauguração dos 108 novos leitos.
Desde que venceu as eleições para a superintendência do hospital no início de 2019, Elisabete Kobayashi tem defendido a contratação de mais profissionais para o hospital.
No final de 2019, o HU recebeu um tomógrafo computadorizado avaliado em cerca de R$ 2 milhões. Os recursos são do Governo Federal, a autorização para a compra é fruto de convênio entre o hospital e o então ministro da Saúde, Ricardo Barros.
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A tomografia computadorizada é um método de diagnóstico que utiliza imagens reconstruídas por meio de um computador a partir da emissão de feixes de raio X. Durante o procedimento, um tubo gira em torno do paciente de forma continua e produz as imagens.
O resultado dos exames tem mais detalhes do que a radiografia tradicional, além de permitir reconstruções em diferentes planos e imagens milimétricas do corpo humano. O exame não provoca dor, além de permitir a análise de diferentes parte do corpo, como abdômen, tórax, crânio e ossos.
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