A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (17/12) o projeto de lei do senador Flávio Arns (Rede/PR) que confere ao município de Maringá o título de Capital Nacional do Associativismo.
“O projeto agora segue para a Câmara dos Deputados, onde acredito não terá resistência para a aprovação. Maringá e o Paraná são exemplos para o resto do Brasil de associativismo e cooperativismo”, afirmou Arns.
A força do associativismo em Maringá se confirma pela presença de nove cooperativas no município, nos setores de crédito, saúde e trabalho.
Juntas, as cooperativas de Maringá têm cerca de 276 mil cooperados, mais de 5 mil colaboradores e foram responsáveis por um faturamento total de R$ 5,7 bilhões em 2018. O senador também ressaltou o agronegócio e citou a Apae como exemplo de associativismo.
“Conheço a realidade da Cocamar, cooperativa local criada em 1963 e uma das maiores agroindustriais do país, que reúne mais de 15 mil associados que atuam na produção de soja, milho, trigo, café e laranja. Além da Apae local, um exemplo de como funciona na prática o associativismo”, explicou Arns aos senadores na discussão da proposta.
Em entrevista ao Maringá Post, o presidente do Sicredi União PR/SP, Wellington Ferreira, comentou sobre o trabalho para tornar Maringá a Capital Nacional do Associativismo.
Ele afirmou que se empenhava, junto a outras entidades como a Cocamar, Unimed, Sicoob, ACIM, e outras, para garantir o título a Maringá. “É por todas entidades que têm ajudado muito na construção de uma cidade tão boa”.
Recentemente, o presidente da ACIM, Michel Felipe, também defendeu a iniciativa. “Nossa cidade tem um espírito associativista e cooperativista muito forte. Temos o Sicoob, Sicredi, Cocamar e outras cooperativas que beneficiam à comunidade”, afirmou.
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