O setor de apicultura da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) recebeu nos primeiros 15 dias do mês de setembro, 127 pedidos de retiradas de enxames de abelhas. São cerca de 8 pedidos por dia. O aumento se deve ao calor e à florada das árvores em ruas e avenidas de MAringá.
Os chamados de retiradas de enxames de abelhas nos quinze primeiros dias de setembro está próximo ao total registrado em agosto e já supera os meses de maio, com 115 pedidos, junho, com 72, e julho, com 122 chamados.
Até o momento, em 2019, o setor de apicultura da Semusp já realizou mais de 1,3 mil atendimentos. As coletas dos enxames de abelhas são feitas por duas equipes da Semusp.
O trabalho é realizado com um fumegador que provoca a dispersão das abelhas sem oferecer riscos à saúde do animal.
A zootecnista da Semusp, Cristiane Hirose, alerta à população para não remover o enxame de abelhas por conta própria. Antes que seja formado um grande volume, é indicado que o morador faça a solicitação de retirada pela Semusp.
Durante a presença de abelhas deve ser evitado o uso de roupas pretas, perfumes doces, luz e objetos brilhantes que atraem os animais.
Em Maringá as espécies predominantes são a abelha-europeia (Apis mellifera), abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) e marimbondos, de famílias diferentes das abelhas e com maior incidência.
Abrigos do sol, chuva e vento são ideais para as abelhas. Na maioria dos casos, a retirada de enxames é feita em assoalhos, beirais de moradias, caixas de água, entre os mais inusitados locais como maquinários, antenas de TV e churrasqueiras.
Quando são recolhidas, as abelhas são destinadas à UEM e apicultores cadastrados.
Os atendimentos do setor de apicultura da Semusp priorizam creches, escolas e locais com grande movimentação de pessoas. Quando é feita a dispersão, é preciso avisar os vizinhos para que recolham os animais domésticos.
A solicitação da retirada de enxames de abelhas deve ser feitas pelo fone 156.
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