Os vereadores de Maringá voltam ao trabalho nesta quinta-feira (1/8), quando o termina o recesso parlamentar de julho. Uma das principais discussões é sobre habitação social. A primeira sessão ordinária do segundo semestre de 2019 começa às 9h30 no plenário da Câmara de Maringá.
Entre os sete projetos em votação, dois tratam da nomeação dos campinhos, áreas de lazer nos bairros, instalados ou em fase de obras. Outros dois projetos tratam da mudança de destinação de dois terrenos no município.
A proposta da Prefeitura de Maringá é criar Zonas Especiais para Habitação de Interesse Social (ZEIS), o que vai permitir que os proprietários das áreas transformem os lotes em empreendimentos destinados à habitação popular.
A fila da habitação popular é calculada em 7,2 mil pessoas em Maringá. Em julho, alguns terrenos passaram pelo crivo dos vereadores para que o município possa incentivar a construção de edifícios para habitação social em terrenos espalhados pelo município.
A pauta completa da sessão pode ser acessada no portal da Câmara de Maringá.
Em paralelo à sessão ordinária, a Câmara de Maringá recebe uma palestra sobre o acesso à moradia. Os conflitos fundiários e o acesso à moradia nas cidades serão temas centrais da palestra que o Laboratório de Pesquisa em Habitação e Assentamentos Humanos (LAPHA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), vai realizar nesta quinta-feira (1/8), a partir das 9 horas, no Plenarinho da Câmara de Maringá.
Segundo Beatriz Fleury e Silva, coordenadora do LAPHA e professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da UEM, o destaque nesse evento será a criação do núcleo maringaense do BR Cidades.
“Trata-se de um grupo nacional de mobilização social em prol dos direitos da sociedade como, por exemplo, saúde, educação e moradia. No Paraná, existem apenas outros dois núcleos: Curitiba e Londrina. Representantes vindos da capital apresentarão suas experiências no trabalho de subsidiar a população nesta causa que é também nosso objetivo”, explicou.
Em Maringá, o núcleo do BR Cidades pretende, inicialmente, estimular a população a participar dos debates sobre a atualização do Plano Diretor. De acordo com Beatriz, que também é membro do Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial, o objetivo das 50 pessoas que integrarão o grupo é levar o assunto do universo teórico para a prática.
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