A Prefeitura de Maringá fechou contrato com a Proec Engenharia Civil para retomar a construção da pista de skate na Vila Olímpica. O contrato foi firmado no dia 11 de junho, mas a ordem de serviço que autoriza a empresa a iniciar a obra foi assinada nesta sexta-feira (12/7). A previsão é que as obras comecem nas próximas semanas e a pista de skate fique pronta em janeiro de 2020.
Em março desse ano, o município rescindiu contrato com a empresa Semeai Skatepraks, vencedora da licitação, e a construção da pista de skate foi paralisada. Na época, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá informou que a empresa não havia executado o serviço dentro do prazo previsto.
Segundo a assessoria, foram feitas várias notificações sem retorno e fiscalizações constataram apenas um funcionário na obra. A empresa negou que não tenha respondido às notificações da prefeitura e disse que encontrou problemas no projeto.
A Proec Engenharia Civil participou do processo licitatório e ficou em segundo lugar com proposta de R$ 678.932,61. A Semeai Skateparks venceu com proposta de R$ 603.711,96. De acordo com portal da transparência, a obra está 31,57% concluída e o município pagou R$ 180.855,65 para a Semeai Skateparks pelos serviços prestados.
Para dar continuidade a obra, a Proec Engenharia Civil deve receber R$ 425.882,94. O projeto prevê uma pista de skate com mais de 1 mil m² de área construída, ao lado das quadras de vôlei de areia da Vila Olímpica. Os recursos foram garantidos por uma emenda parlamentar de R$ 390 mil, proposta por Edmar Arruda (PSD), e outros R$ 483 mil sairiam dos cofres da Prefeitura de Maringá.
Segundo o secretário de Obras Públicas, Albari de Medeiros, o proprietário da Proec Engenharia Civil deve assinar a ordem de serviço ainda nesta sexta-feira ou na próxima semana. O secretário explicou que a Semeai Skatepraks concluiu apenas a parte de fundação e alguns aterros. A construção da pista, das lajes e do piso será de responsabilidade da Proec.
Albari de Medeiros também disse que foram feitas algumas alterações no projeto inicial que haviam sido apontadas pela empresa que começou a obra. “Foi retirado um obstáculo [equipamento para fazer manobra] que tinha no meio [da pista]. A empresa que estava fazendo a obra também faz projetos e estava questionando o projeto, mas não tem nada que vá atrapalhar e está tudo dentro do que os skatistas necessitam”.
Comentários estão fechados.