Confirmado o primeiro caso de Chikungunya em Maringá. Há mais seis pacientes com suspeita da doença

A paciente com a doença é uma mulher de 30 anos que teve o diagnóstico confirmado na quarta-feira (22/5).

  • A Secretaria de Saúde confirmou nesta quinta-feira (23/5) o primeiro caso de Chikungunya em Maringá no ano de 2019. A paciente é uma mulher de 30 anos que teve o diagnóstico confirmado na quarta-feira (22/5). O bairro onde ela mora não foi divulgado.

    Segundo a Secretaria de Saúde, a mulher segue em tratamento. Outros seis pacientes com a suspeita de Chikungunya em Maringá também são acompanhados. Cinco casos suspeitos, registrados na cidade desde o começo de 2019, foram descartados.

    A Chikungunya, da mesma forma que a dengue, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta e dores intensas nas articulações.

    Alguns pacientes também podem apresentar dores de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não existe medicamento específico usado no combate à Chikungunya. Os sintomas são amenizados com o uso de medicamentos para dor ou febre, mas só é aconselhável consumir a medicação com a devida prescrição médica.

    De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2018, chegaram a ser notificados 22 casos de Chikungunya em Maringá, mas apenas dois foram confirmados e os pacientes foram contaminados em outras cidades. Em 2017, a Secretaria de Saúde registrou 66 notificações e três casos foram confirmados.

    “É importante que a população colabore com ações de prevenção para eliminar criadouros e mantenham o quintal sempre limpo. O uso de repelentes também colabora para a proteção contra o mosquito”, afirma a gerente da Vigilância Epidemiológica, Jussara Titato.

    No começo de maio, a Secretaria de Saúde divulgou o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira).

    O Índice Geral de Infestação Predial do Município de Maringá (IIP) apontou médio risco com 1,4% de infestação do transmissor da dengue (período de pesquisa de 22 a 27 de abril).

    Segundo a pesquisa, com 48,60% os principais criadouros do mosquito são encontrados em lixos localizados dentro das residências. Em 2019, a Secretaria de Saúde de Maringá também confirmou duas mortes provocadas por dengue tipo 2 na cidade.

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