A Prefeitura de Maringá lançou edital de licitação para concessão do uso do salão de eventos, buffet e oferta gastronômica do Parque do Japão. Pela modalidade, vence a empresa que apresentar a maior oferta para o município.
O valor mínimo do aluguel é de R$ 13.825,00 e o contrato tem duração de sete anos, com possibilidade de renovação por igual período.
A abertura dos envelopes com a documentação das empresas e as propostas foi marcada para o dia 22 de abril, às 9h, na Diretoria de Licitações.
A empresa que apresentar a melhor proposta poderá explorar a área de 1.455 m². Segundo a diretora executiva do Parque do Japão, Maria Lígia Guedes, a expectativa é que a vencedora comece a atuar no parque no final do primeiro semestre deste ano.
O restaurante do Parque do Japão está desativado desde o final do primeiro semestre de 2017. Em novembro daquele ano, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) passou a administração do parque para a prefeitura alegando que estava operando com déficit.
No período das festividades do Natal de 2017 e 2018, o restaurante foi administrado pelo Provopar, que fez a contratação direta da operação gastronômica.
No ano passado, a prefeitura enviou projeto para Câmara de Maringá solicitando a autorização para terceirizar a operação do salão de eventos do local.
De acordo com o edital, a concessionária deve disponibilizar refeições no horário do almoço de quinta-feira a domingo e feriados, ficando livre de segunda, quando o parque é fechado, a quarta-feira. A empresa vencedora da licitação deve oferecer no cardápio no mínimo 25% de culinária japonesa e 50% de culinária brasileira. Os 25% restante são de preferência da empresa.
Maria Lígia Guedes explicou que o objetivo da licitação é melhorar o atendimento aos vistantes. De acordo com ela, o local recebe cerca de 2,5 mil pessoas por fim de semana e no período do Natal esse número chega até 10 mil pessoas.
“A gente tem movimentação grande de ônibus, visitas e pessoas de outros lugares e que não encontram refeição no parque e nem na parte exterior”.
Além de oferecer mais serviços, a diretora executiva afirmou que a exigência mínima de oferta de culinária japonesa contribui para manter as características do parque.
“A preocupação da administração é que seja mantida a tradição japonesa e isso engloba tudo, a arquitetura, a preservação das carpas e também a culinária”.
No período de decoração natalina, a concessionária vai precisar se adequar ao horário de funcionamento do Parque do Japão e oferecer serviços gastronômicos, incluindo almoço e jantar, ao público. Anualmente, a vencedora também deve disponibilizar o salão de festa em seis datas para para a realização de eventos públicos ou beneficentes.
A cobrança de estacionamento no local não será permitida. No período do Natal, o município vai decidir se vai ceder a exploração do estacionamento para entidades assistenciais.
Comentários estão fechados.