O período de defeso conhecido como piracema chega ao fim e a pesca vai ser liberada a partir desta sexta-feira (1/3). Para que os pescadores não abusem, o Batalhão da Polícia Ambiental de Maringá informou que há várias restrições que precisam ser respeitadas.
A pesca da piracanjuba está proibida, assim como a captura do dourado, por força de uma lei válida por oito anos.
Os pescadores amadores também precisam estar atentos a quais petrechos são permitidos. A Polícia Ambiental destaca que é permitido usar linha de mão, caniço simples, molinete ou carretilha e a quantidade máxima para a captura por pescador cadastrado é de 10 quilos mais um exemplar por período de pesca.
Um pescador amador que vai para o rio na sexta-feira e retorna na segunda, por exemplo, não pode transportar peixes além da cota. Com relação ao uso de iscas nativas, como as morenitas ou o minhocuçu, só é permitido com a apresentação da nota fiscal de origem do produto.
São proibidos o uso de cevas e boias, pois os materiais podem comprometer a segurança na navegabilidade do rio. Os pescadores também precisam respeitar os locais do rio onde a pesca é proibida.
É proibido pescar a menos de 200 metros a montante e a jusante de cachoeiras e corredeiras, a menos de 500 metros de efluentes, confluências e desembocaduras de rios, lagoas, lagos e reservatórios e também a menos de mil metros de barragens, além de lagoas marginais.
Vale lembrar que a proibição se estende também ao tamanho mínimo permitido para a captura de cada espécie, além do transporte sem cabeça e em forma de postas ou filés, fator que impossibilita a fiscalização.
As pessoas que infringem as normas respondem criminalmente e recebem autuação administrativa de R$ 700, mais R$ 20 por quilo de peixe capturado.
As denúncias sobre a pesca predatória podem ser feitas por meio do telefone 181 ou no e-mail [email protected].
Em caso de dúvidas, é possível ligar diretamente para os Pelotões da 3ª Companhia da Polícia Ambiental. Os telefones são (44) 3901-1936, em Maringá, (44) 3624-7630, em Umuarama, (44) 3523-1915, em Campo Mourão, e (44) 3637-3439, em Cianorte.
Durante o período da piracema, a 3ª Companhia da Polícia Ambiental apreendeu 2.570 metros de rede, mil metros de espinheis, 245 quilos de peixe, 8 tarrafas e 21 armas.
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