A morte de um cachorro da raça poodle é investigada desde a manhã desta terça-feira (19/2) pela Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema). O animal foi achado morto na frente de um terreno na Rua Rio Tigre, no Jardim Novo Oásis de Maringá, por moradores vizinhos.
Um chamado foi feito à Ouvidoria Municipal. O pedido inicial era que o corpo do animal fosse recolhido. Ao chegar ao local e começar a investigar a situação, foi levantada a suspeita de que o cachorrinho tenha sido morto a tiros.
“Constatamos três perfurações. Uma delas atravessava o corpo e as outras duas só tinham o sinal da entrada. Levamos o cachorrinho para a avaliação de uma veterinária, para termos a certeza sobre a causa da morte”, disse o fiscal da Diretoria de Bem-Estar Animal, Ivan Zakaluk, que atendeu à ocorrência.
A avaliação preliminar é que o poodle foi morto a tiros, mas o fiscal diz que é preciso aguardar o laudo veterinário para poder afirmar com certeza o que aconteceu. Os donos do poodle, chamado Spike, registraram o boletim de ocorrência na Delegacia de Maringá.
Zakaluk contou que o dono do cachorrinho o viu pela última vez por volta da meia noite desta segunda-feira (18/2). “Pela manhã desta terça, a família viu a comoção nas rede sociais sobre a morte do cachorro no bairro e só ai percebeu que era o animal de estimação deles”, disse.
Segundo o fiscal, a Polícia Civil também esteve no bairro para investigar o caso. A principal busca é por imagens de câmeras de segurança que possa indicar quem matou o Spike.
O fiscal da Diretoria de Bem-Estar Animal da Sema pede a colaboração de moradores do bairro para tentar descobrir o que realmente aconteceu e quem seria o responsável. “Se tiver alguma informação, entre em contato com a gente no 156”, afirmou.
Caso a pessoa seja identificada, ela vai ser multada por maus-tratos a animais. De acordo com a nova proposta de lei aprovada pela Câmara de Maringá, que aguarda a sanção do prefeito, a multa por maus-tratos em casos de morte pode chegar a R$ 10 mil.
Zakaluk explicou que em casos de animais mortos, a orientação é que a pessoa ligue para a Ouvidoria da Prefeitura de Maringá. “Fazemos o recolhimento. É mais indicado do que enterrar”, disse.
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