Maringá é a quinta cidade do Sul do país que mais arrecada com IPTU, indica anuário da Frente Nacional dos Prefeitos

  • Maringá foi a quinta cidade do Sul do País em arrecadação com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2017. O ranking é do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O levantamento é nacional e no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram analisados os números de 17 cidades.

    No ranking do Sul, apenas as três capitais estaduais e Londrina arrecadaram mais que Maringá. A diferença de arrecadação com IPTU entre as duas cidades paranaenses é de apenas R$ 13,15 milhões. Londrina, em 2017, tinha 558 mil habitantes e arrecadou R$ 165,573 milhões e Maringá, com 406 mil moradores, amealhou R$ 152,423 milhões.

    Enquanto a diferença de população entre as duas maiores cidades do interior do Paraná chega a 152 mil habitantes, a arrecadação financeira com o imposto fica em apenas R$ 13,15 milhões. Se a comparação for feita com Joinville (SC), a sexta colocada no ranking, a impressão é que o IPTU de Maringá é bem superior.

    A arrecadação de Joinville com o imposto em 2017 foi de R$ 134,393 milhões, cerca de R$ 18 milhões a menos que Maringá, mas em compensação a população estimada pelo IBGE era de 577 mil habitante naquele ano. O número de moradores daquela cidade catarinense superava em 171 mil o daqui.

    Nesta quinta-feira (13/12), os vereadores de Maringá votam, em segunda discussão, o reajuste do IPTU de 2019. O projeto de lei do Executivo reajusta o imposto pelo IPCA-15, que acumulou 4,53%. A queda na taxa básica de juros levou a prefeitura a reduzir o desconto para pagamentos à vista de 12% para 10%.

    Arrecadação com IPTU cresce em 2017

    O estudo da FNP aponta que a arrecadação com o IPTU em 2017 teve um crescimento significativo em relação ao ano anterior, quando a crise econômica nacional estava mais acirrada. Na média nacional, para cidades com população entre 200 mil e 500 mil habitantes, o crescimento foi de 6,5%. E para cidades com mais de 500 mil pessoas, 7,2%.

    A região Sul do país respondeu, naquele ano, por 14,3% de tudo o que foi arrecado com o IPTU no Brasil, sendo a segunda maior participação. A primeira foi o Sudeste, com 70,5% e a menor o Norte, com apenas 1,7%. Já Nordeste, que concentra 28% da população brasileira, respondeu por apenas 8,3% da arrecadação com o imposto.

    Em valores, foram arrecadados R$ 34,61 bilhões no país. A capacidade de arrecadação do IPTU e sua importância no orçamento municipal, segundo a FNP, são influenciadas por três grandes fatores estruturais: porte populacional, nível de desenvolvimento socioeconômico regional e o perfil da economia do município. Veja o ranking das 10 maiores do Sul.

    Fonte: Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, publicação da Frente Nacional de Prefeitos (FNP)

    O ano de 2017 foi marcado por um excelente desempenho na arrecadação IPTU pelos municípios brasileiros. Ao todo, foram recolhidos R$ 34,61 bilhões no ano passado, um crescimento de 7,8% em relação ao volume de R$ 32,09 bilhões em 2016. Esta é a melhor taxa de crescimento registrada desde 2010, quando a arrecadação subiu 10,1%.

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