A secretaria municipal de Meio Ambiente e Bem Estar Animal de Maringá (Sema) está oferecendo cerca de meia tonelada por dia de alimentos para os animais silvestres que vivem nas quatro unidades de preservação da cidade. Ao mesmo tempo, paralisou o programa de vasectomia dos macacos-pregos alfas, que deverá ser retomado em 2019.
Os alimentos que até há cerca de 18 meses eram comprados e servidos duas vezes por semana, passaram a ser doados por comerciantes da Ceasa e Distribuidora de Bananas São Thomé. “Economizamos R$ 15 mil por mês e melhoramos a alimentação dos animais”, disse o gerente de Áreas de Preservação Ambiental da Sema, Adeilson Renato da Silva.
Ele estima que o trabalho atende cerca de 1,5 mil animais silvestres que habitam o Parque do Ingá, Bosque II, Horto Florestal e reserva do Borba Gato, mas afirma que não existe um levantamento sobre a quantidade de espécies de mamíferos e aves nas unidades, que juntas somam mais de 108 hectares.
O gerente disse que a suplementação alimentar com as frutas fez com que os macacos-pregos passassem a sair menos do Horto Florestal para buscar alimentos nas casas da vizinhança, mas reconhece que possivelmente a população tenha aumentado. Segundo ele, a população de quatis também cresceu e o programa de vasectomia vai incluir a espécie.
“Estamos prevendo recursos para as vasectomias no orçamento da Sema de 2019, revisando o plano de manejo da gestão anterior e preparando a ação”, disse Adeilson da Silva. Os mamíferos que mais aparecerem nos locais de alimentação são macacos-pregos, quatis, gambás e cutias, disse o tratador Leandro Inácio Thomas.
Na primeira quinzena de outubro de 2015 foi feita a primeira vasectomia de um macaco-prego no Horto Florestal, sob a responsabilidade da veterinária Evandra Maria Voltarelli Pachaly, mas o programa pouco avançou na gestão anterior e foi totalmente paralisado na atual administração, que agora sugere incluir quatis.
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