Depois de quase 30 horas, agente carcerário é liberado e rebelião na PEM chega ao fim. Servidor foi encaminhado para atendimento médico

  • A rebelião na PEM chega ao fim. Depois de quase 30 horas, os presos da Galeria 7 liberaram o agente carcerário que era mantido refém, juntamente com outros dois detentos, desde as 10 horas da manhã desta quinta-feira (4/10).

    O motim começou após os presos conseguirem dominar o agente carcerário e os dois detentos que faziam a distribuição de produtos de higiene. A intenção dos presos era ganhar o telhado da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) e tentar fugir.

    Logo após o agente ser rendido, os presos colocaram fogo nos colchões, mas os agentes do Serviço de Operações Penitenciárias Especiais (SOE) conseguiu evitar que os presos conseguissem chegar ao telhado.

    O Batalhão de Choque do 4º Batalhão da Polícia Militar, juntamente com agentes do BOPE, que vieram de Curitiba para Maringá na tarde desta quinta-feira (4/10), coordenaram as negociações.

    Com os reféns, os detentos da Galeria 7 passaram a fazer reivindicações, de questões internas. Reclamaram, por exemplo, da presença de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em celas com presos de menor periculosidade e da demora para a liberação de visitas.

    O agente penitenciário e os dois detentos reféns permaneceram com os rebelados durante toda o período de rebelião. Ele precisou de cuidados médicos, devido a intoxicação com a fumaça dos colchões incendiados.

    Por volta das 13 horas desta sexta-feira (5), chegaram na PEM, no limite entre Maringá e Paiçandu, ambulâncias do Corpo de Bombeiros. Foram chamadas porque as informações iniciais é que haviam feridos na Galeria 7, ocupada por 70 presos. No total, a PEM está com 455 presos, mas as 60 celas foram construídas para alojar 360.

    Por volta das 17 horas, a Polícia Militar confirmou que apenas o agente carcerário e os dois detentos mantidos reféns precisaram de atendimento médico. Não houve confronto entre os policiais e os presos rebelados e nem o registro de mais pessoas feridas.

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