A Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) divulgou nesta sexta-feira (25/5) um comunicado sobre a paralisação dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira (21/5).
A entidade informou que a “mobilização dos caminhoneiros é legítima, afinal o custo com combustíveis tem alto impacto em toda a cadeia produtiva”.
Na nota, a ACIM também demonstrou preocupação com a crise de desabastecimento de gás de cozinha, combustíveis e outros insumos que começam a afetar toda população.
“Após tantos dias de paralisação, toda a população está sendo penalizada por falta de abastecimento. Precisamos analisar o contexto atual: é preciso que o movimento grevista permita a circulação de cargas para uso na área de saúde, perecíveis, combustíveis e outras que coloquem em risco a vida dos cidadãos e dos animais”, defendeu a entidade na nota.
A Associação Comercial também ponderou que “há hospitais restringindo atendimento, animais sem alimentação, escolas sem aula, serviços públicos restritos e sério risco de paralisação de serviço de atendimento médico por falta de combustível e suprimentos.”
ACIM defende redução de despesas no setor público
Diante do impasse, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá destacou que a situação exige um debate mais aprofundado.
“O momento é oportuno para refletir sobre o que levou o país a esse cenário: o excesso de despesas na gestão pública faz com que o Brasil tenha uma das maiores cargas tributárias do mundo.”
De forma mais específica, o comunicado da principal entidade de classe de Maringá destaca a questão dos combustíveis. As seguidas altas no valor do óleo diesel culminaram com a paralisação dos caminhoneiros. Foram, com certeza, o estopim para a crise que se formou ao longo da semana.
“No caso dos combustíveis, os impostos representam cerca de metade do valor final. É hora de a sociedade discutir o tamanho do Estado que deseja, pois somente com a redução das despesas públicas, os brasileiros pagarão menos impostos”, finalizou a ACIM.
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