Serão instaladas 157 câmeras de segurança no campus da UEM até setembro. A informação dada pela universidade é que as obras devem iniciar no dia 15 de maio e o prazo máximo para conclusão é de quatro meses.
Segundo a universidade, o bloco B-10 será a Central de Monitoramento, de onde serão observadas as imagens geradas pelas câmeras. O prédio vai passar por uma reforma de readequação, que deve durar cerca de 60 dias.
Além da Central, o monitoramento também será feito por equipamentos instalados nas guaritas do campus, que terão um sistema de vigilância com cobertura por área de atuação.
A universidade afirma que a implantação das câmeras é um projeto antigo de reitorias passadas e muito desejada pela comunidade universitária. Divulgou em seu site que o valor total do investimento é de aproximadamente R$ 1,8 milhão.
A diretora de Serviços e Manutenção da UEM, Ezeni Claro da Silva diz que “apesar do baixo índice de violência registrado no campus, a administração pensa ser fundamental investir em um sistema de segurança que proporcione mais proteção àqueles que frequentam a universidade”.
Ainda segundo Ezeni, a maioria dos casos relatados está voltada à assaltos, furtos e depredação do patrimônio público.
Serão vários modelos de câmeras a serem instaladas, de acordo com as especificidades e necessidades de cada área.
As imagens, a princípio, não serão compartilhadas com a polícia. Entretanto a universidade afirma que têm trabalhado em parceria com a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal para suprir as demandas do campus.
A empresa vencedora da licitação também deve fornecer o software de identificação das placas dos veículos que circulam pelo campus, os monitores e os joysticks para acompanhamento das imagens, os servidores para armazenamento de dados, nobreak e demais equipamentos necessários.
Caso algum departamento queira instalar câmeras futuramente, esse sistema, que está sendo implantado, é capaz de integrar mais equipamentos.
Segundo o prefeito do campus, Carlos Augusto Tamanini, todas as entradas de pedestres e veículos serão vigiadas com monitoramento 24 horas por dia.
As câmeras devem ser instaladas nos estacionamentos, blocos didáticos e alguns pontos-chave, considerados pela administração como áreas mais vulneráveis.
Tamanini diz que a implantação do sistema de câmeras vai melhorar significativamente a gestão de segurança do campus, possibilitando também ações preventivas.
UEL amplia número de câmeras, que vai a 340
A UEM não é a primeira universidade estadual paranaense a investir em sistemas de vigilância por câmeras.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está ampliando o serviço e deverá chegar a 340 câmeras, instaladas em vias internas, blocos com salas de aula e locais de grande movimentação de pessoas.
O uso de câmeras de vigilância para melhorar a sensação de segurança tem sido um recurso utilizado também na área urbana de Maringá.
No início do ano, por meio de um acordo entre empresas de segurança privadas, as imagens das 200 câmeras de lojas e residências passaram a ser compartilhadas com as policiais Civil e Federal.
A Prefeitura de Maringá também licitou a adequação das 70 supercâmeras instaladas na cidade. Pelo menos 40 delas estão quebradas.
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