Fortes pancadas de chuva interditam ruas e provocam alagamentos de casas em Maringá, mas em outros bairros não caiu um pingo d’água

  • No começo da noite da última segunda-feira (26/3) chuvas localizadas causaram transtornos em algumas regiões de Maringá, com ruas fechadas, alagamentos e queda de árvores. Apesar disso, em outros bairros não teve chuva nenhuma.

    As duas estações meteorológicas com pluviômetros na cidade não registraram volume suficiente para as situações que de fato ocorreram: o Simepar nem nem chegou a registrar chuva e a Estação Climatológica Principal de Maringá (ECPM), na UEM, o registro foi de apenas 3,2 mm.

    As ruas bloqueadas pela Defesa Civil, em razão dos alagamentos, foram a Avenida José Alves Nendo, onde fica a Delegacia da Polícia Federal, e a Avenida Guedner, onde está uma das principais entradas da Unicesumar.

    Defesa Civil alerta para limpeza de calhas

    O coordenador da Defesa Civil de Maringá, Adilson Costa, relatou que muitas situações de alagamentos nas casas é causado pela falta de limpeza de calhas. “É importante fazer a manutenção regularmente e evitar problemas maiores em dias de chuva”, recomendou.

    Na manhã desta terça-feira (27/3), a Defesa Civil está realizando a limpeza das ruas onde foram registrados alagamentos, como a Avenida Guedner, que já foi liberada. “Tivemos muitos registros de queda de muros, lama e prédios e casas invadidas pela água. Foi muita água em pouco tempo e isso causou estragos”, relatou Costa.

    Na Vila Operária, uma loja foi interditada e moradores foram removidos. “A estrutura estava comprometida e o comércio foi interditado. Por motivos de segurança, a família foi para casa de familiares”, disse.

    Também foi atendido um chamado de quedas de árvore na Avenida Brasil, na região central de Maringá, e outro na Avenida São Paulo, próximo à esquina com a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

    Chuvas ainda são efeitos da estação

    O coordenador administrativo da ECPM, professor-doutor Leandro Zandonadi, explicou que as precipitações localizadas são um comportamento climatológico comum durante o verão e períodos próximos.

    “Mesmo tendo começado o outono, ainda é uma situação comum. Tivemos relatos de chuvas fortes em Sarandi e em alguns bairros de Maringá, enquanto próximo a UEM os registros foram de um volume muito baixo e em outras localidades nem mesmo choveu”, disse..

    Segundo o Simepar, a previsão de chuvas  até esta quarta-feira (28/3) em Maringá é de 34 mm, com trovoadas nesta terça-feria e maior concentração na madrugada de quarta.

    • O contato com a Defesa Civil de Maringá pode ser feito 24 horas por dia, todos os dias, pelo telefone 9-9103-8319.

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