Na segunda pesquisa de materiais escolares de janeiro, o Procon Maringá constatou uma variação total de 122,37% nos produtos selecionados. A diferença geral apresenta um aumento de 20,21% em relação a pesquisa anterior, quando a variação total dos produtos ficou em 101,8%.
Foram comparados os preços mínimos e máximos em dez comércios maringaenses. A pesquisa foi realizada com o objetivo de comparar a variação de preços entre o início de janeiro, época em que a compra de materiais escolares é mais acalorada, com as vésperas do início as aulas, quando há uma suposta queda no volume de vendas.
O gerente de planejamento do Procon, Danilo Bueno, avalia o resultado positivamente. “Confirmamos que os preços mantiveram-se estáveis. Não houve algo semelhante com o que acontece com a black friday, de aumentarem os preços em uma época e reduzir bruscamente logo depois”, disse.
Segundo Bueno, a introdução da loja Rei da China e a saída da papelaria Depel da pesquisa foi responsável por boa parte do aumento da variação de preços. De acordo com ele, a papelaria não confirmou se os valores continuavam os mesmos da pesquisa anterior até o prazo estabelecido e, por esta razão, o Procon decidiu substituir a empresa.
Preço do dicionário tem variação de 2.185%
O dicionário pequeno de língua portuguesa ainda lidera o posto de vilão nas pesquisas de materiais escolares. De 1.413,51% no início do mês, a diferença saltou para 2.185,71%.
O menor preço registrado foi de R$ 2,45 e o maior de R$ 56. Em seguida, aparece o corretivo líquido que pode ser encontrado por R$ 1,19 em uma das empresas e por R$ 10,99 em outra. A variação corresponde à 823,53%.
O giz de cera, caixa com 12 unidades, que aparecia em segundo lugar na pesquisa realizada no início do mês com uma diferença de 911,31%, teve a variação reduzida para 316,07%. O preço mais alto passou de R$ 16,99 para R$ 6,99 na mesma loja.
O Procon alerta a importância de pesquisar e comparar preços antes de comprar. Pois, pode refletir uma variação gritante no final das compras.
Segue abaixo as tabelas comparativas do Procon. Mais informações podem ser obtidas no portal do órgão de defesa do consumidor.
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