Três licitações foram abertas para realização de obras ao redor da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Uma para abertura e ampliação da Rua Cristal, outra para ligação da Avenida Alício Campolina com a Avenida Morangueira e a terceira para serviços de drenagem nos córregos que cortam a área.
Além disso, outra licitação deve ser aberta para a construção de duas pontes. Uma ponte na Avenida Alexandre Rasgulaeff e outra na rua Rua Palmital. Nesses dois trechos existem pontos de alagamento e a água do córrego Ribeirão Mandacaru invade a pista em dias de muita chuva. A previsão é que a licitação seja aberta em dezembro.
As obras no entorno da UEM estão são financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, nesta fase do Programa de Mobilidade Urbana aprovado pela instituição financeira, somam cerca de R$ 12 milhões.
O secretário de Obras Públicas, Marcos Zucoloto, afirma que a Avenida Campolina está em fase de execução. A ordem de serviço para a empresa iniciar os trabalhos foi assinada na semana passada. A previsão de conclusão é de seis meses.
A abertura e ampliação da Rua Cristal teve a licitação fracassada e foi republicada.”Tinha somente uma empresa, que foi desclassificada por não possuir algumas certidões”, disse Zucoloto. A nova abertura dos envelopes foi agendada para o dia 27 de novembro. Só nesta obra serão investidos R$ 3,2 milhões.
“As duas obras precisam ser concluídas até maio do ano que vêm. A Cristal tivemos que reduzir o cronograma para ser entregue na mesma data”, afirmou o secretário.
Campolina e Cristal trazem alternativas no trânsito
O secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, avalia que as obras vão trazer alternativas importantes no sistema viário do entorno da UEM.
“Com o prolongamento da Avenida Campolina, teremos a possibilidade de criar um cruzamento na Avenida Morangueira, o que hoje não existe”, afirma.
A intenção é ligar a Campolina à Rua São Lourenço, o que garante uma ligação direta entre a Vila Esperança com a Vila Santo Antônio e o Jardim Alvorada.
No caso da Rua Cristal, o prolongamento traz uma alternativa de tráfego para acessar a Avenida Colombo. Atualmente, o tráfego se concentra muito na Rua Paranaguá.
“A obra vai promover uma ligação nova com a Colombo, melhorando o tráfego entorno da UEM, maior polo gerador de tráfego da cidade.”
Corredor da Morangueira já está em fase final
De acordo com Marcos Zucoloto, o corredor da Morangueira deve estar pronto até dia 15 de dezembro, porém ele considera que atrasos podem alterar mais uma vez a data final.
“A parte das estações fecha tudo esse mês. As paradas de ônibus da Morangueira estão prontas, está faltando concluir na Kakogawa, onde estão atrasadas.”
Um dos entraves é a transferência de árvores. “Alguns pontos de ônibus precisam ser colocados, para isto a Semusp precisa tirar algumas palmeiras de um local e colocar em outro, o que tinha que ser feito até o dia primeiro deste mês.”
Gilberto Purpur, secretário de mobilidade urbana, explicou que na obra do corredor da Avenida Morangueira não houve alongamento de pistas para os veículos, somente para transporte coletivo, justamente para melhorar o tráfego dos ônibus.
“O que se pretende com o corredor da Morangueira é a melhoria no transporte coletivo, não individual. O passageiro vai ganhar muito mais tempo”, considera.
Segundo Purpur, o objetivo da atual administração, que herdou o projeto da antiga gestão, é fazer alterações na obra.
“Detectamos problemas, mas não podemos fazer alterações agora, porque a Caixa Econômica não permite. Não pode haver decréscimo nem acréscimo de serviços, tem que receber assim e depois a prefeitura terá que fazer as adequações. São coisas pequenas, mas prejudicam o desempenho do transporte coletivo”.
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