Nasci em meio as casas de madeiras e o paradoxo das de pedras – casas populares,mas com cheiro de barro. O Centro comercial da cidade era a atual Avenida Riachuelo locomotiva bem sucedida da  Vila Operária. Ainda me lembro, (ponto comercial da vila). O Cine horizonte – ponto de encontro da cidade – Marca registrada entre comércio e matinês dos fins  de tarde.

O cerne e por que não dizer o coração da do espaço geográfico felizardo que ha ali estava “fundada em 1 de Maio de 1957 a Igreja São José Operário. Esta que abrange 6 comunidades ao seu entorno e vinculada a vice- província de Fortaleza”.

A selva de pedras seria um nome ideal – caso seu cognome ficasse estagnado nesta ordem coletiva de desenvolvimento. pequenas padarias, se instaladas foram no entorno da Igreja e já não foi possível barrar o crescimento de Maringá.

mas minha família não permaneceu por seus arredores. Meus avós optaram pela permanência, meus tios e tias casaram-se e constituíram suas famílias em conjuntos habitacionais com preço acessível. Péssima jogada- a Vila Operária cresceu e hoje é alvo de imobiliárias.

Sertão de pedras ! volte pra mim teu coração. Ma ha que se questionar sua expansão – pois esta não parou por aqui. o chão de terra coibi o progresso. Hoje ecoa pequenas regiões .

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.