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A derrota na final do Campeonato Paranaense diante do Operário ainda é assunto no Maringá FC. E um dos temas que geram questionamentos foi a decisão do treinador Jorge Castilho de substituir o goleiro Dheimison, aos 45 minutos do 2º tempo do jogo em Ponta Grossa, para a entrada do reserva João Gabriel, para atuar especificamente na disputa por pênaltis.
O fantasma saiu vitorioso nas penalidades por 5 a 4. João Gabriel, que entrou no lugar de Dheimison, se adiantou em todas as cobranças e não defendeu nenhuma. Ídolo e atleta com mais jogos na história do Maringá FC, Dheimison usou as redes sociais nessas segunda-feira (31) para falar do episódio.
Segundo ele, o atleta estava preparado para as cobranças e a decisão de ser substituído não partiu dele.
“Após 24 horas de um dos jogos mais amargos da minha carreira, sigo tentando responder às muitas mensagens de apoio e de questionamentos, as quais eu não sei responder. A única coisa que eu posso afirmar é que sim estudei e treinei muito, mas muito mesmo para viver aquele momento. […] Não, não foi uma decisão da minha parte (ser substituído antes dos pênaltis) e não, eu não estava ciente do que estava prestes a acontecer”, escreveu o goleiro.
Na coletiva de imprensa logo após a partida do último sábado (29), Jorge Castilho assumiu a responsabilidade pela troca, alegando que o goleiro reserva havia tido um aproveitamento melhor nos treinamentos.
“Eu sabia que isso poderia acontecer, caso não desse certo, a pergunta seria essa. O aproveitamento do João Gabriel nos treinamentos foi melhor que o do Dheimison. Ele (Dheimison) é um ídolo do clube, é um dos atletas com mais jogos com a camisa do Maringá, tem um peso muito grande, mas foi uma decisão que eu deveria tomar”, disse o treinador na coletiva.
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