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Na manhã desta quinta-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu em Jundiaí (SP) um homem de 36 anos suspeito de ameaçar explodir o Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão aconteceu durante a operação “Deus Vult”, que investiga conexões do suspeito com o atentado ocorrido no STF no dia anterior.
A polícia acredita que o suspeito fazia parte de uma rede de extremistas que se comunicava pela Deep Web.
O homem utilizava a plataforma para enviar ameaças de morte a autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes e a deputada Bruna Rodrigues (PCdoB-RS), incluindo ameaças de violência sexual e morte da filha dela, acompanhadas de insultos racistas. Além disso, manifestava ódio contra nordestinos, negros e homossexuais.
A polícia acredita que o preso fazia parte de uma rede extremista e investiga possíveis ligações com o autor do ataque recente ao STF, Francisco Wanderley. Diversos equipamentos eletrônicos foram apreendidos na casa do suspeito e serão periciados.
A operação, coordenada pelos delegados João Vitor Heredia e Filipe Borges Bringhenti, também investiga ameaças a outros alvos, como o Senado e o Aeroporto de Cumbica.
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