Maringá registra 5 novos casos do novo coronavírus nesta quinta-feira (21/5). É o que mostra o boletim diário divulgado pela prefeitura no começo desta noite Os novos casos são de 1 criança de 1 ano, 3 mulheres de 24, 30 e 44 anos) e um homem de 54 anos.
Maringá registra, agora, 213 casos confirmados de Covid-19, 108 recuperados e 6 óbitos. Dos 3.840 casos notificados, 3.212 já foram encerrados. São 108 os pacientes recuperados da doença.
A taxa de ocupação hospitalar geral do boletim é referente a leitos SUS e privados. Nesta área, são disponibilizados 1.391 de enfermaria, 217 de UTI adulto e 55 UTI neo/pediátrica.
Os números de ocupação por Covid-19 são de leitos exclusivos para tratamento de pacientes positivados e se referem apenas à rede pública. Hoje Maringá tem, no total, 95 leitos de enfermaria, 45 adulto e 9 pediátricos.
A Prefeitura de Maringá reforça o alerta “usar máscara é obrigatório em ambientes públicos. Faça sua parte para frear o contágio de coronavírus”, informa o boletim.
Durante a tarde desta quinta-feira (21/5), equipes da Guarda Municipal e fiscais da Secretaria de Fazenda fizeram um trabalho de orientação em espaços públicos (foto).
A cidade registra 401 casos suspeitos em isolamento domiciliar com acompanhamento pela Secretaria de Saúde. Há 14 pesssoas com suspeita da doença internadas. São 14 adultos, onze em enfermarias e três em UTIs.
O secretário municipal de saúde,Jair Biatto, participou na manhã desta quinta-feira (21/5) da sessão ordinária da Câmara de Maringá com objetivo de relatar aos vereadores a evolução dos trabalhos no enfrentamento da Covid-19 na cidade.
Segundo o secretário, a estrutura hospitalar está equipada e preparada para enfrentar a emergência e tem conseguido dar respostas eficientes, mas que a sociedade terá ainda que enfrentar quatro ondas sanitárias ligadas ao novo coronavírus.
“A primeira onda é a dos problemas de saúde mental no mundo; As pessoas se suicidam mais”, diz. “A segunda diz respeito às doenças agudas. As pessoas não pararam de infartar ou de ter AVC mas estão com medo de ir para o hospital porque os hospitais são locais de grande risco”, explica o secretário.
“Essas pessoas não recebem atendimento agudo e buscam atendimento somente quando estão estado gravíssimo”, afirma. Ainda de acordo com Biatto, a terceira onda é a das doenças crônicas como diabetes e hipertensão. “Nesse caso as pessoas saem pouco de casa e não procuram seus médicos, comem mais e comem mal e acabam tendo descompensações em suas doenças”, diz. Enfim, o secretário explica que a quarta onda é composta por pacientes com a Covid-19. “Esses pacientes ficarão muito tempo internados, às vezes até 60 dias e quando escapam da morte, adquirem a fraqueza do doente crítico, voltam para casa com dificuldades que vão desde a impossibilidade de caminhar e vão para casa com sonda no nariz, respirando por traqueostomia e com uma longa recuperação pela frente que além da questão humana, representa também custos sociais enormes para os sistema público e privados de saúde”, conclui o secretário.
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