O avanço tecnológico é algo inescapável: inovações são apresentadas todos os dias, mudando a forma como as pessoas se relacionam com equipamentos, programas e objetos e até mesmo como se relacionam entre si. Na esteira das revoluções digitais, surge o conceito-chave de economia digital.
Sendo as atividades econômicas inerentes às relações humanas, logo a economia foi tomada pela informatização. A definição de economia digital é basicamente a economia pautada no largo uso de processos como blockchain, big data e até mesmo Inteligência Artificial nos seus processos.
Benefícios para o usuário
A tecnologia digital já está bastante difundida. Hoje, qualquer pessoa munida de um smartphone ou computador com acesso à internet já desfrutou da economia digital ao consumir produtos como Uber, iFood, fazer compras em marketplaces ou fazer transações bancárias por meio de bancos e carteiras digitais.
Essa democratização do acesso é um dos benefícios impactantes dessa modalidade. Assim como a capacidade em garantir experiência personalizada ao usuário através da coleta de dados. Além disso, a velocidade ao concluir transações e a intuitividade ao utilizar os aplicativos, garantem boa experiência aos usuários.
Segurança para os usuários
A velocidade e o volume massivo de informações transmitidas pelas vias digitais devem andar concomitantemente com a segurança. Logo, a proteção dos dados é um dos principais pilares da economia digital. Informações confidenciais – dados sigilosos e pagamentos – devem estar a salvo dos cibercriminosos. Por isso, cada vez mais novas ferramentas surgem para dar conta das ameaças digitais.
Recentemente, um relatório do Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, autarquia federal ligada ao Ministério da Justiça, pontuou que a inovação vem desafiando as autoridades fiscalizadoras, principalmente no que diz respeito ao surgimento de fintechs e insurtechs.
Possibilidade de globalização nas transações
Outro pilar diz respeito à conectividade. Sistemas integrados, troca de informações em alta velocidade e acesso facilitado são princípios que norteiam esse intercâmbio digital. O rompimento das barreiras internacionais e o tráfego globalizado de informações, compras e vendas e transações financeiras são a prova da atualidade desse tópico.
Hoje, a China é um dos países líderes no desenvolvimento da economia digital. Experimentando um desenvolvimento recorde em modernização, movimenta 9% de toda a economia digital global, em cifras próximas a US$ 400 bilhões. Acordos multilaterais de cooperação tendem a puxar países como o Brasil, ambos membros do BRICS, para dentro do vagão da mais avançada economia digital.
Novas possibilidades no mercado de trabalho
No entanto, outras questões surgem dentro desta esfera. Uma delas diz respeito ao mundo do trabalho, que já é, mas pode ser ainda mais, impactado com a economia digital. Com esse avanço, a possibilidade de flexibilização tornou-se ainda mais notável. Além disso, os profissionais da área, especialmente da faculdade de ciências econômicas, podem utilizar a inovação para garantir novas possibilidades dentro do mercado atual.
Foto: Freepik
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