Apenas 55% dos idosos foram vacinados durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza nesse ano.
Segundo recentes dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2023, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza em idosos foi 4,5 vezes maior em comparação ao mesmo período de 2022 (dados analisados entre os meses de março a maio) no Brasil, sendo que em 96,1% desses casos os pacientes foram hospitalizados.
O Paraná, especificamente, também apresenta um cenário de aumento de casos. O número de quadros de SRAG por Influenza observados em idosos no estado entre o início de março e o fim de maio de 2023 é quase o triplo do mesmo período em 2022.
Entre os agentes causadores da SRAG, está o vírus Influenza – conhecido como vírus da gripe. A gripe é uma doença que pode trazer consequências imprevisíveis para a saúde e de 2021 para 2022, o número de óbitos causados no Brasil pela Influenza aumentou na ordem de 135%.
Neste cenário, as pessoas com mais de 60 anos são as que adoecem com maior gravidade, mas apenas 55% das pessoas nesta faixa etária foram vacinadas durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza deste ano no Brasil.
Atualmente, as infecções respiratórias são a quarta maior causa de mortalidade em idosos no país. Cerca de 70% dos idosos possuem alguma doença crônica e têm maior risco de agravamento de infecções. Um estudo demonstrou que idosos permaneceram com maior risco de AVC até 2 meses após uma infecção pelo vírus influenza.
Isto ocorre porque o avanço da idade faz com que o sistema de defesa do corpo humano, naturalmente, comece a apresentar uma diminuição de suas funções; esse processo é chamado de imunossenescência. Como resultado desse declínio progressivo do sistema imunológico, o idoso fica mais susceptível a algumas doenças e infecções.
Imagem: Freepik / Foto criada por @DCStudio
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