Dose de reforço e imunização do público infantil não atingiram a cobertura prevista. Por isso, a campanha de vacinação será reforçada no Paraná.
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Nesta quarta-feira (18), a vacinação contra a Covid-19 foi tema de debate na reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB-PR). Gestores da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) concordaram em reforçar as campanhas estadual e municipais para a adesão da população à vacinação contra a doença.
No informe epidemiológico de segunda-feira (16), o Paraná era o terceiro estado brasileiro com maior número de casos (2,49 milhões), um número que tem subido, em parte por causa da flexibilização das medidas preventivas.
Já os dados da vacinação indicam que o Paraná tem, pelo menos, 4,3 milhões de pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19 em atraso, de acordo com informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Para o público infantil, a previsão era que 1,07 milhão de crianças entre 5 e 11 anos fossem vacinadas no Estado. Desse total, 721.073 receberam a primeira dose e 422.305 também a segunda. Os dados são do Vacinômetro Nacional.
“Queremos que os números percentuais de aplicações se elevem, que as doses de reforço e para crianças sejam administradas e não fiquem nos estoques. A primeira e segunda doses tiveram grande adesão da população, porém, as de reforço e das crianças ainda não alcançaram o esperado. E é nesse público que vamos focar”, defendeu o secretário estadual da Saúde, César Neves.
DENGUE
A CIB também debateu o cenário de dengue no Estado, reforçando a importância do manejo adequado do paciente, priorizando a avaliação clínica pelo profissional médico e sua equipe, aplicando as condutas de tratamento iniciadas na suspeita de casos.
Outro assunto discutido foi o programa de cirurgias eletivas Opera Paraná, que tem investimento recorde de R$ 150 milhões, feito pelo Estado, e deve proporcionar cerca de 60 mil cirurgias a mais este ano. Os editais de chamamento público já estão sendo realizados e em breve alguns contratos com os hospitais serão iniciados.
O presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik, destacou a importância do programa e afirmou que as equipes devem se alinhar no mesmo sentido. “A expectativa é grande para que os processos sejam finalizados e que possamos colocar em prática o programa. Este tema, de cirurgias eletivas, é uma necessidade antiga do Estado e hoje estamos debatendo a forma prática de realizá-las”, disse.
Dados divulgados pela Agência Estadual de Notícias do Paraná.
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