Maringá registrou 280 novos casos de dengue, em apenas uma semana. Os dados são do boletim semana da dengue, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta terça-feira (05). O documento registra mais 3.725 casos da doença no estado, apontando um aumento de 47% em relação aos números registrados no boletim da semana passada, publicado em 29 de março.
Por conta do aumento preocupante dos casos, o Paraná está em estado de alerta, e as equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde estão trabalhando ativamente para combater a proliferação do mosquito Aedes aegipty, transmissor da zika, chikungunya e dengue.
Saiba identificar o mosquito
O mosquito da dengue possui coloração “zebrada”, com corpo preto e manchinhas brancas, diferente do pernilongo que é marrom. O Aedes Aegypti também é maior em comparação ao pernilongo. Os pernolongos tendem a possuir hábitos noturnos, enquanto o mosquito da dengue é mais ativo durante o dia.
Sintomas
Segundo informações da Fiocruz, a dengue pode ser assintomática ou pode evoluir até quadros mais graves, como hemorragia e choque. Na chamada dengue clássica, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, geralmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele. A doença tem duração de cinco a sete dias (máximo de 10), mas o período de recuperação pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas.
Quanto a febre hemorrágica da dengue, os sintomas iniciais são semelhantes, porém há um agravamento do quadro no terceiro ou quarto dia, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. Nos casos graves, o choque tende a acontecer entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória.
Prevenção
A melhor forma de prevenir a dengue é evitar a multiplicação do Aedes Aegypti. A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas bordas de recipientes com água limpa e parada. De dois a três dias depois do contato com a água, os ovos viram larvas e chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura mais ou menos 48 horas, ao término dele, as larvas se transformam em mosquitos adultos.
Por isso eliminar qualquer possível criadouro para o Aedes Aegupti é importante, principalemente entre os meses de dezembro e março, nos quais ocorrem chuvas intensas de verão. Veja como ações simples podem ser adotadas no dia a dia:
- Substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
- Deixar a caixa d´água tampada;
- Cobrir grandes reservatórios de água, como as piscinas,
- Remover do ambiente todo e qualquer material que possa acumular água (potes, tampinhasm garrafas, pnseusetc).
O Sesc Paraná possui a campanha “Aqui o mosquito não entra”, e criou um aplicativo, onde os usuários podem registrar a remoção de possíveis focos e criadouros do mosquito.
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