Viagra é ligado a uma redução de 50% em risco de Alzheimer, diz estudo

Pesquisa sinaliza uma redução de 30 a 54% no risco de desenvolvimento de Alzheimer em pessoas que regularmente fazem uso do medicamento.

  • Por Vitor Germano

    Viagra, o remédio cardíaco que virou remédio para impotência pode ter uma terceira função, ao menos de acordo com um novo estudo. Segundo os pesquisadores, a droga pode reduzir o risco de desenvolvimento de Mal de Alzheimer por impressionantes 50%

    O princípio ativo do Viagra, sildenafil, também é usado em Revatio, um medicamento para pressão sanguínea elevada nos pulmões.

    A pesquisa, publicada no Journal of Alzheimer’s Disease sugere que o composto também pode ter um efeito em tratamento do transtorno cerebral.

    Cientistas na Clínica de Cleveland perceberam que pessoas que regularmente tomavam sildenafil, fosse para disfunção erétil, fosse pela pressão sanguínea, tinham uma redução que ia de 30% a 54% nas chances de desenvolver sintomas de Alzheimer, se comparado aos que não tomavam.

    Alzheimer, uma forma de demência, é um transtorno degenerativo que tende a se tornar mais comum conforme a população envelhece. A natureza gradual de uma doença degenerativa significa que pessoas por ela afetada não imediatamente sofrem de todos os sintomas.

    O sintoma inicial costuma ser esquecimento, seguido por dificuldade em responder apropriadamente a estímulos.

    Cientistas dizem que quando alguém começa a mostrar sinais claros de demência, costuma ser tarde demais.

    Os autores do estudo usaram de modelos computacionais para estudar dois bancos de dados medicinais, MarketScan Medicare Supplemental, e Clinformatics.

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