Um conjunto de países da América do Sul, formado por Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile, relançaram oficialmente a candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030. A princípio, apenas Argentina e Uruguai tinham a intenção de receber o evento, que celebraria os 100 anos da decisão da primeira Copa do Mundo, quando os dois países disputaram o título, em 1930 – os uruguaios foram os vencedores.
Graças a um acordo político, o Paraguai se juntou ao grupo. Essa candidatura tripla chegou a ser oficializada em 2017, pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, durante uma visita a Buenos Aires. Depois de alguns meses, foi enfraquecendo diante da crise econômica enfrentada pela Argentina. O Chile, com sua experiência em receber grandes eventos esportivos, contribui para fortalecer o grupo.
Finalmente, em 20 de março, durante cerimônia que aconteceu em Buenos Aires, Argentina, os quatro países foram oficializados como postulantes conjuntos a sediar o torneio. O evento contou com a presença do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e de Mauricio Macri, Tabaré Vázquez, Mario Abdo e Sebastián Piñera, respectivos presidentes da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.
“Sabemos que estamos diante de competidores difíceis. Por isso, este trabalho tem que começar o mais cedo possível”, disse o presidente argentino Mauricio Macri. “É uma tarefa que exige inteligência, profissionalismo e coordenação com a Conmebol.” Dos quatro países, o único estreante como sede da Copa do Mundo é o Paraguai. Os outros três já receberam o evento – o Uruguai, em 1930; o Chile, em 1962; e a Argentina, em 1978.
Os sul-americanos devem ter mais dois fortes concorrentes disputando a sede do Mundial. A Inglaterra já anunciou que será postulante em conjunto com Irlanda do Norte, País de Gales, Escócia e Irlanda. O outro grupo deve ser formado pela Grécia e por três países do Leste Europeu – Bulgária, Romênia e Sérvia. É possível ainda que o Marrocos se candidate novamente, pois perdeu a eleição para o Mundial de 2026, que, pela primeira vez, acontecerá em três países simultaneamente – Estados Unidos, México e Canadá.
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