Banco Mundial sugere que Brasil implemente imposto sobre produtos prejudiciais à saúde

Aumentar impostos sobre tabaco, álcool e bebidas açucaradas pode reduzir doenças e mortes evitáveis.

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    O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), também conhecido como Banco Mundial, afirma que o Brasil possui uma “oportunidade única” para aprimorar a saúde pública através de uma tributação mais eficaz sobre produtos como tabaco, álcool e bebidas açucaradas.

    Em comunicado divulgado na quarta-feira (23), a instituição sugere diretrizes para estruturar esses impostos, destacando seu potencial para gerar melhorias significativas na saúde da população e na arrecadação tributária. O Bird observa que a reforma tributária atual, facilitada pela Emenda Constitucional 132, pode permitir a implementação dessas mudanças.

    Estima-se que cerca de 341 mil mortes anuais no Brasil estão relacionadas ao consumo de tabaco, álcool e bebidas açucaradas, correspondendo a aproximadamente 20% do total de óbitos no país. A instituição destaca que a criação de impostos específicos pode ajudar a mitigar o consumo desses produtos, reduzindo assim a incidência de doenças associadas.

    O relatório menciona que os preços desses produtos no Brasil são relativamente baixos em comparação a outros países da América Latina e do G20, o que torna o consumo mais acessível. O Bird também ressalta que a população de baixa renda poderia se beneficiar mais com essas medidas, já que é mais sensível a alterações nos preços.

    Por fim, o Banco Mundial conclui que uma tributação bem planejada pode contribuir não apenas para a saúde pública, mas também para o fortalecimento da economia. A reforma tributária, atualmente em discussão no Senado, é vista como uma oportunidade para implementar essas recomendações. As informações são da Agência Brasil.

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