Semana de combate à violência na primeira infância mobiliza profissionais da saúde

Iniciativa, promovida pelo Ministério da Saúde, ocorre entre 12 e 18 de outubro e visa conscientizar a sociedade sobre o impacto da violência nos primeiros anos de vida.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    Começou neste sábado (12) a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, que se estenderá até a próxima sexta-feira (18). A iniciativa tem como foco conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger as crianças e enfrentar diferentes formas de violência, como abuso, maus-tratos, agressões e negligência.

    A primeira infância, que vai desde a gestação até os seis anos de idade, é considerada uma fase crucial para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, físicas e cognitivas. Durante esse período, as experiências vividas pela criança influenciam diretamente sua saúde mental e física ao longo da vida, além de favorecer uma convivência social saudável e a cultura de paz.

    Neste ano, o Ministério da Saúde está promovendo uma série de ações dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) para capacitar os profissionais de saúde a identificar sinais de violência na infância. Entre os principais sinais de alerta estão irritabilidade sem motivo aparente, apatia, atrasos no desenvolvimento, dificuldades de socialização, distúrbios do sono e medos específicos.

    A coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sonia Venancio, reforça que os maus-tratos podem comprometer o desenvolvimento infantil, especialmente nos primeiros três anos de vida, quando a criança ainda não consegue expressar o que sente, dificultando a identificação de abusos.

    Instituída pela Lei 11.523/2007, a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância ocorre anualmente de 12 a 18 de outubro, buscando chamar a atenção da população para a importância desse período da vida na formação de cidadãos mais voltados para a convivência social e a promoção da paz.

    Agência Brasil

    Comentários estão fechados.