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O Paraná se prepara para uma recuperação significativa na safra 2024/25, segundo a primeira Previsão Subjetiva divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). As projeções indicam aumentos na produção de soja, milho e feijão, principais culturas do estado. A batata também deve registrar crescimento. Em contrapartida, a safra 2023/24 de trigo, atualmente em colheita, deve enfrentar uma redução.
Para a soja, espera-se um plantio de 5,8 milhões de hectares, um incremento de 0,5% em relação ao ciclo anterior. A produção pode alcançar 22,3 milhões de toneladas, um substancial aumento de 20% comparado às 18,5 milhões de toneladas colhidas na última safra. Essa cultura representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no estado, sendo fundamental para a agricultura paranaense.
No caso do milho, as estimativas para a primeira safra de 2024/25 são de 2,7 milhões de toneladas, levemente superior às 2,5 milhões do ciclo 2023/24. No entanto, a área plantada deve ser 9,6% menor, totalizando 267,7 mil hectares, o que seria a menor da história do estado. A migração para a soja, que oferece maior liquidez e lucratividade, explica essa redução.
A produção de feijão, após anos de diminuição de área, tende a crescer 22%, atingindo 131,2 mil hectares. Este aumento é impulsionado pela nova possibilidade de exportação do feijão preto, o que tem mantido os preços estáveis e atraentes. Espera-se um crescimento de 57% na produção, passando de 160 mil para 251 mil toneladas.
O plantio de batata para a primeira safra 2024/25 já começou, com 14% da área estimada semeada. A produção total deve alcançar 478,2 mil toneladas, um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Enquanto isso, o trigo enfrenta desafios devido à seca e geadas no Norte do Paraná, com previsão de 3,1 milhões de toneladas para a safra 2023/24, uma queda de 14% em relação ao ano passado. Já a cevada, menos afetada pelo clima, deve alcançar 331,5 mil toneladas, 19% acima da produção do ano anterior.
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