Hospital Universitário de Maringá alcança 95% de aleitamento em prematuros

O índice é considerado excelente, já que a maioria dos bebês prematuros têm dificuldades no início da sucção direta no seio materno.

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    A taxa de bebês prematuros que saem da maternidade recebendo exclusivamente leite diretamente da mãe, no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), na Região Noroeste, alcançou uma média de 95%.

    O índice é considerado excelente, já que a alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é predominantemente de bebês prematuros, que na maioria das vezes têm dificuldades no início da sucção direta no seio materno.

    No entanto, muitas mães enfrentam dificuldades para amamentar devido à falta no controle de sucção-deglutição-respiração dos recém-nascidos, além da hospitalização prolongada do bebê, que corrobora com fatores emocionais por parte da mãe, contribuindo na diminuição da produção láctea.

    O incentivo ao aleitamento é uma das bandeiras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a saúde e crescimento dos recém-nascidos, principalmente os prematuros.

    “Falando especificamente dos prematuros, os benefícios do aleitamento materno parecem ser ainda mais importantes, devido à vulnerabilidade que a prematuridade impõe a essa população. O ideal é que chegássemos a 100%”, disse a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Sesa, Fernanda Crosewski.

    Uma das estratégias para o aumento das taxas de aleitamento materno no Estado é a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), do Ministério da Saúde. O título é conferido às unidades hospitalares do Paraná que cumprem 13 requisitos para o sucesso do aleitamento materno, cuidado da mulher e cuidados com o bebê.

    ALEITAMENTO 

    O HUM foi o primeiro hospital de Maringá a conquistar a placa de credenciamento da IHAC. Apenas as maternidades que promovem apoio, proteção e incentivo, principalmente ao aleitamento materno, recebem o selo, para o sucesso do aleitamento materno proposto pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Vinte hospitais no Paraná conquistaram a certificação.

    Além disso, o hospital deve também promover o cuidado respeitoso e humanizado à mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto, garantir livre acesso à mãe ao pai e permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas, e cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL).

    O Universitário de Maringá é um hospital público vinculado à Universidade Estadual de Maringá (UEM) e com atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    AEN

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