Apenas em salários, benefícios e encargos trabalhistas, a Prefeitura de Maringá pagou mais de R$ 895 milhões aos servidores em 2023, de acordo com a Prestação de Contas do último quadrimestre, realizada na última terça-feira (27).
Por Victor Ramalho
Maringá registrou um crescimento de pouco mais de R$ 87 milhões nos gastos com o funcionalismo público em 1 ano. O dado consta na Prestação de Contas do último quadrimestre de 2023, apresentada na última terça-feira (27) pela Secretaria Municipal da Fazenda. De acordo com os dados apresentados pelo município, foram R$ 895 milhões gastos com Despesa de Pessoal no último ano.
Na conta, entram pagamentos de salários, benefícios e encargos trabalhistas para servidores de carreiras e também aos Cargos de Confiança (CCs). Em 2022, o valor gasto com as mesmas despesas foi de R$ 808 milhões.
De acordo com a Prefeitura de Maringá, o aumento de 2022 para 2023, percentualmente, é de 10,7% e está condicionado, segundo o município, com o reajuste salarial de 6% para os servidores municipais (realizado em março de 2023), “além do crescimento vegetativo natural da folha de pagamento (progressões, promoções) e novas contratações que ocorreram durante o exercício de 2023”. O município não informou a quantidade de novas contratações realizadas ao longo do último ano.
Conforme dados do Portal da Transparência, Maringá tem pouco mais de 13 mil servidores públicos atualmente. Os comissionados – aqueles de livre indicação – somam 262 servidores.
Apesar do crescimento nos gastos com Despesa de Pessoal, Maringá ainda está abaixo do chamado ‘Limite de Alerta’, proposto pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) para controlar os gastos das prefeituras com despesas do funcionalismo. De acordo com o órgão, um município não pode gastar mais de 54% de sua Receita Corrente Líquida com a folha de pagamento.
Atualmente, Maringá empenha 47% de sua Receita Corrente Líquida – que foi de R$ 2,3 bilhões em 2023 – com o funcionalismo. Por lei, poderia gastar até R$ 1,2 bilhão com Despesa de Pessoal.
Imagem Ilustrativa/Arquivo/PMM
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