Paraná bate recorde de empregos e tem menor desemprego desde 2014

A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (16), mostrou ainda que o Paraná se destacou na formalização dos empregos.

  • Foto:Ari Dias/Arquivo AEN 

    Em 2023, o Paraná registrou o maior número de pessoas trabalhando na história, com 5,95 milhões de ocupados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado também teve a menor taxa de desocupação anual em 10 anos, com 4,8% de pessoas sem trabalho.

    A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (16), mostrou ainda que o Paraná se destacou na formalização dos empregos. Dos 3,9 milhões de trabalhadores do setor privado, 2,3 milhões tinham carteira assinada, o que representa 81,7% do total, a terceira melhor taxa do país e a maior desde o segundo trimestre de 2021.

    Para o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, os dados refletem a capacidade da economia paranaense de gerar empregos de qualidade. “O Paraná tem um mercado de trabalho dinâmico, diversificado e competitivo, que oferece oportunidades para os trabalhadores e renda para as famílias”, diz.

    O rendimento médio dos trabalhadores no Paraná também cresceu pelo sexto trimestre consecutivo, chegando a R$ 3.167,00 no final de 2023, um aumento de 9,35% em relação ao mesmo período de 2022, quando era de R$ 2.896,00. O salário médio no Paraná ficou 4,5% acima do nacional, que foi de R$ 3.032,00 no último trimestre.

    SUBUTILIZAÇÃO – Outro indicador que melhorou no Paraná foi a subutilização da mão de obra, que mede as pessoas que estão desempregadas, que trabalham menos do que poderiam, que não procuraram emprego mas estavam disponíveis ou que procuraram emprego mas não estavam disponíveis. A taxa de subutilização foi de 10% no último trimestre, a menor em 10 anos.

    Esse índice teve uma queda expressiva desde o terceiro trimestre de 2020, quando atingiu 20,9%, no auge da pandemia de Covid-19. Desde então, o número de trabalhadores subutilizados vem diminuindo no Paraná. No final de 2020, era de 19,3%, no final de 2021, de 15,1%, e no final de 2022, de 11,4%. Em números absolutos, 644 mil pessoas estavam subutilizadas na força de trabalho, segundo o IBGE.

    FORÇA DE TRABALHO – O Paraná também alcançou o maior número de pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais, na série histórica, com 9,62 milhões no último trimestre. Desse total, 6,25 milhões faziam parte da força de trabalho, que são as pessoas que estão trabalhando ou procurando emprego.

    A taxa de desocupação é calculada com base na força de trabalho. Como o Paraná tinha 5,95 milhões de pessoas ocupadas, que correspondem a 95,3% da força de trabalho, o índice de desemprego ficou em 4,7% no último trimestre do ano.

    O número de pessoas desocupadas, que são as que não estão trabalhando, mas procuram por uma vaga, foi de 294 mil no trimestre passado. Esse número também vem caindo desde o período mais crítico da pandemia.

    No terceiro trimestre de 2020, 617 mil pessoas estavam desocupadas no Estado, número que passou para 608 mil no trimestre seguinte. No quarto trimestre de 2021, o volume de pessoas desocupadas caiu para 467 mil e, no quarto trimestre de 2022, para 361 mil.

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