Desde 2003, organização trabalha no fomento ao mercado de turismo, eventos e hotelaria na Cidade Canção. Para o presidente da entidade, Michael Tamura, o Convention conquistou muitos avanços para o setor nos últimos anos.
Por Victor Ramalho
Desde a década de 1970, entidades de classe americanas tentam se organizar na elaboração de projetos para fomentar a economia relacionada ao Turismo e Eventos. Nos Estados Unidos, o Convention & Visitors Bureau (CVB) está presente em várias cidades, como Chicago, que construiu uma tradição turística por conta de seus vários monumentos históricos, apesar de não ser uma das cidades presentes no imaginário dos visitantes estrangeiros que vão até o país.
E foi justamente essa construção que serviu de modelo para o primeiro CVB do Brasil, fundado em São Paulo em 1983. Rapidamente, a entidade se espalhou para outros destinos, como Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, até desembarcar em Maringá, no ano de 2003.
Lembrada atualmente pela Indústria e pelo Agronegócio, Maringá surgiu com um esforço, ainda tímido de se tornar um atrativo turístico, como as campanhas elaboradas pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), ainda na década de 1950, quando iniciou-se o povoamento da região, vendendo a Cidade Canção como o novo ‘Eldorado’. No entanto, essa tradição não foi adiante.
Nos últimos anos, o Convention de Maringá tomou uma série de iniciativas para fomentar o setor, como explica o presidente do CVB Maringá, Michael Tamura, que assumiu o órgão em março deste ano.
“Nosso foco não é apenas olhar para a experiência dos negócios dos associados, mas também dos clientes. Uma pessoa só visita um destino turístico se a imagem do lugar vendida a ela for boa e, só retorna, se a experiência for agradável. Nos últimos anos, temos tomado várias medidas para fortalecer esse setor. Podemos lembrar, por exemplo, que Maringá foi a primeira cidade do Brasil a criar o Observatório do Turismo, onde fizemos um mapeamento do setor, junto com outros órgãos, para identificar as carências, as demandas e elaborar um plano estratégico sobre o assunto”, disse.
Na visão do dirigente, o Turismo tem potencial para alavancar a economia da cidade e, por isso, precisa ser trabalhado não só pela sociedade civil e iniciativa privada, mas também pelo poder público. “O Turismo fortalece toda uma economia. O turista, quando chega numa cidade, não fica só no hotel. Ele sai, visita lugares, faz compras, consome em restaurantes, farmácias. Toda uma cadeia produtiva é aquecida e, por isso, trabalhar esse segmento demanda o envolvimento de vários agentes”, afirmou.
Foto: Ilustrativa/PMM
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