De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registrou 287 acidentes com escorpiões de janeiro a agosto deste ano, contra 170 no mesmo período do ano passado. Saiba o que fazer em caso de picada.
Por Victor Ramalho
Maringá registrou um aumento de 68% no número de acidentes envolvendo picadas de escorpiões em 2023. Os dados foram fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, a pedido do Maringá Post. Conforme o órgão, foram 287 acidentes do gênero de janeiro a agosto deste ano, contra 170 no mesmo período do ano passado.
Ainda de acordo com o órgão, o crescimento no número de acidentes pode ser atribuído a adaptação dos escorpiões aos ambientes urbanos, por conta das mudanças nas temperaturas. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, por exemplo, aponta que casos de picadas de escorpiões cresceram 149% em todo o Brasil nos últimos 10 anos.
Conforme a Secretaria de Saúde, a maioria dos acidentes registrados em Maringá é classificado como grau leve, com as unidades “preparadas para o atendimento e também para orientar a comunidade sobre os cuidados”.
A partir de material institucional encaminhado à reportagem, o município orienta a população sobre cuidados para evitar a proliferação dos artrópodes:
– Manter os quintais limpos, evitando acúmulo de entulhos e outros resíduos (esses locais podem atrair insetos, como baratas, que são fonte de alimento dos escorpiões).
– Tampar ralos, buracos e cesto de lixo
– Manter tomadas bem vedadas
– Escorpiões e aranhas podem se esconder em roupas e sapatos e, por isso, outra orientação é sacudir esses objetos antes de usá-los.
Ainda segundo o município, a aplicação de veneno só deve ser feito por empresas especializadas.
O que fazer em caso de picada?
De acordo com as autoridades de Saúde, a orientação é que a pessoa lave o local da picada com água e dirija-se à unidade de saúde mais próxima. Se possível, para facilitar o atendimento, o paciente pode tirar uma foto do escorpião para apresentar ao profissional de saúde. Ao identificar a espécie do animal, o profissional saberá qual é o tipo de soro necessário para o tratamento.
Foto: Ilustrativa/Ministério da Saúde
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