Segundo vereador mais longevo de Maringá, Hossokawa fala dos planos para o futuro: “Se Deus me der saúde, quero mais um mandato”

Em entrevista ao Maringá Post, o presidente da Câmara falou sobre a trajetória política. Com mais de 40 anos de vida pública, ele considera o trabalho como legislador uma terapia diária.

  • Em entrevista ao Maringá Post, o presidente da Câmara falou sobre a trajetória política. Com mais de 40 anos de vida pública, ele considera o trabalho como legislador uma terapia diária: “Exercer esse papel faz bem para a minha mente”.

    Por Victor Ramalho

    No Paraná, são poucos os políticos que iniciaram a trajetória na década de 1980 e que ainda estão em atividade. Para citar alguns dos exemplos mais famosos, é possível lembrar do atual presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), que começou como prefeito de Santo Antônio do Sudoeste em 1986 e que está de forma interrupta como deputado estadual desde 1999, ou Nelson Justus (União Brasil), em seu 9º mandado consecutivo como deputado estadual, trajetória iniciada em 1991.

    Há ainda o lendário Alvaro Dias (Podemos), eleito vereador de Londrina em 1969 e que já foi deputado estadual, federal, governador, senador da República e que até a derrota no pleito de 2022, ostentava a marca de nunca ter perdido uma eleição. No entanto, não é preciso nem sair de Maringá para contar histórias de longevos homens públicos.

    Mario Hossokawa (Progressistas), vereador e atual presidente da Câmara de Maringá, é um dos políticos em atividade mais longevos do Estado. São 7 mandatos no legislativo, 5 deles como presidente e, no meio do caminho, ainda um período como vice-prefeito na gestão Said Ferreira, entre 1993 e 1996. Na Câmara Municipal, apenas Belino Bravin (PSD), que está no 8º mandato, tem mais legislaturas do que Hossokawa. Na função pública desde 1982, ele é o convidado desta semana da série de entrevistas do Maringá Post com os vereadores da cidade. Hossokawa falou sobre a carreira, fez uma avaliação do próprio trabalho e contou os planos futuros, além de fazer uma avaliação dos governos municipal, estadual e federal.

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    O parlamentar diz que nunca passou pela cabeça entrar para a vida pública. Liderança da Associação Cultural e Esportiva de Maringá (Acema) desde muito jovem, ele foi encorajado a se candidatar a vereador pela primeira vez por amigos.

    “Na verdade eu nunca tinha pensado em disputar uma eleição, entrar para a vida pública. No entanto, devido a liderança que eu sempre tive em alguns segmentos, como a Acema ou dentro de Igrejas, os meus amigos me incentivaram a ser candidato a vereador. Eu não queria, mas empurrado pelos amigos, quando me vi, já estava envolvido com a campanha. Isso foi em 1982, com mandato que iniciei em 1983. Naquele tempo só tinham dois partidos, o PMDB e o PDS. Eu era do PMDB e, na verdade, não me elegi, fiquei na primeira suplência, com 40 votos de diferença, mas um dos eleitos da época foi convidado pelo prefeito para assumir uma secretaria, quando assumi como titular. Eu comecei essa vida pública com 35 anos, naquela época eu era muito jovem ainda”, conta.

    Por conta da idade (76 anos completados em 2023) e dos vários anos na Câmara, Mario diz que já se deparou, várias vezes, com o discurso da necessidade de ‘renovação’ política. Ele conta que é favorável a oxigenação em todos os espaços do segmento público, mas pondera que a experiência é algo determinante para exercer um bom trabalho.

    “Acho que a renovação, assim como a alternância no poder, é salutar e importante, mas muitas pessoas não pensam que a renovação, em alguns momentos, pode não ajudar. Quantas pessoas que entram na vida pública e, muitas vezes, não passam do primeiro mandato. Em uma primeira eleição, é até possível se eleger por meio das relações de amizade, ter contato próximo com alguma comunidade, mas para um segundo mandato é necessário trabalho, as pessoas cobram isso. […] “Com certeza (me considero um vereador melhor hoje do que quando comecei). Quando iniciei, lá em 1983, não sabia nem falar, imagine se eu teria condições de sentar diante de um prefeito ou de um secretário para pedir determinada demanda. Eles me levariam na conversa naquele tempo, mas hoje não, com a experiência que tenho, não adianta alguém chegar em mim e falar ‘não pode isso ou aquilo’, porque eu sei o que pode e o que não pode. Eu discurso de igual para igual. Penso que a questão da experiência é fundamental”, diz.

    Com a proximidade das eleições de 2024, ele conta que gostaria de exercer mais um mandato no legislativo. Segundo ele, as atividades diárias e o ato de servir a população funcionam como um ato terapêutico. “Pretendo, enquanto tiver saúde e minha cabeça estiver bem, ser candidato a vereador mais uma vez. Sei que estar em atividade fará bem para minha saúde, pois exercer esse papel faz bem para a minha mente. Se a comunidade me apoiar, se Deus me der saúde, quero mais um mandato”, conta Hossokawa.

    Ainda na entrevista, Mario falou sobre a relação com o Executivo, que considera saudável e respeitosa, além de fazer uma avaliação dos trabalhos dos governos estadual e federal. Ele revelou, por exemplo, que recomendou ao prefeito Ulisses Maia (PSD) que não levasse adiante o projeto da prainha artificial. Confira a entrevista completa abaixo:

    • Para que os eleitores, sejam os mais antigos ou a geração mais nova possam te conhecer: O que motivou o senhor a se candidatar a vereador pela primeira vez?

    R: “Na verdade eu nunca tinha pensado em disputar uma eleição, entrar para a vida pública. No entanto, devido a liderança que eu sempre tive em alguns segmentos, como a Acema ou dentro de Igrejas, os meus amigos me incentivaram a ser candidato a vereador. Eu não queria, mas empurrado pelos amigos, quando me vi, já estava envolvido com a campanha. Isso foi em 1982, com mandato que iniciei em 1983. Naquele tempo só tinham dois partidos, o PMDB e o PDS. Eu era do PMDB e, na verdade, não me elegi, fiquei na primeira suplência, com 40 votos de diferença, mas um dos eleitos da época foi convidado pelo prefeito para assumir uma secretaria, quando assumi como titular. Eu comecei essa vida pública com 35 anos, naquela época eu era muito jovem ainda”.

    • Passados 7 mandatos, que avaliação faz do próprio trabalho? Tem algum projeto do qual se orgulha mais?

    R: “Tem muitos projetos que me orgulho de ter apresentado, ter sido aprovado e que é lei até hoje. No entanto, gostaria de ressaltar um projeto que foi uma luta muito grande de minha parte, que é com relação a mudança do nome do proprietário do imóvel na Prefeitura. Muitas pessoas que já haviam vendido imóveis há vários anos e o comprador não fazia a transferência da escritura, o município exigia que a pessoa apresentasse a escritura para a alteração do nome no cadastro imobiliário. Estava acontecendo de pessoas que comprou imóvel, não pagar roçada ou IPTU, mas a multa ia para o nome de quem havia vendido. Muitas pessoas recebiam essa multa indevidamente. Eu fiz o projeto de lei pela primeira vez, a Prefeitura não cumpriu, alterei pela segunda, terceira vez, até que finalmente conseguimos que o município aceitasse essa condição de alterar o cadastro do imóvel a partir do contrato de compra e venda. Hoje, é obrigatória a transferência imediata de nome e a execução do novo proprietário dos imóveis. Eu sempre digo que se estou no sétimo mandato como vereador e, no meio do caminho tive um mandato de vice-prefeito, é porque o trabalho é positivo. Ninguém ganha de graça sete mandatos, é porque correspondi a expectativa das pessoas que sempre votaram e confiaram em mim, é por isso que estou na vida pública. Digo que para prestar um bom trabalho, é preciso alguns mandatos para pegar experiência e criar condições de discutir, de igual para igual, com o Executivo, por exemplo”.

    • Tem algo que o senhor gostaria de ter feito enquanto vereador e ainda não teve a oportunidade? Ou alguma pauta que tentou colocar em discussão e, por algum motivo, não caminhou?

    R: “Muitas coisas eu gostaria de ter feito, muitas mesmo. Não vou conseguir enumerar agora, mas eu fico muito triste quando as pessoas pensam que o vereador manda no poder Executivo. Muitas coisas independem da nossa vontade. Nós somos compreensivos quando a população está insatisfeita, quando critica o trabalho de um vereador, mas muitas coisas não estão na nossa mão. Nós apresentamos projetos, requerimentos, cobramos melhorias em vários setores, mas dependemos do poder Executivo. Se não houver boa vontade política do prefeito e sua equipe, não conseguimos trabalhar. Há muitas coisa que gostaríamos de fazer por nossa cidade. Não sou de apresentar muitos projetos. Sempre penso que não é a quantidade de projetos que faz do vereador um bom parlamentar. Nós trabalhamos muito nos bastidores, quando vemos que é um projeto benéfico para a cidade, seja de qual vereador for, mas que está com problemas na tramitação, sentamos para conversar com os demais colegas e buscar uma solução”.

    • Como o senhor classifica a relação da Câmara com o Executivo? E a sua em particular com a Prefeitura?

    R: “Graças a Deus, tenho um bom relacionamento já há vários anos com a equipe do Prefeito e a de servidores concursados da Prefeitura. Com o atual prefeito, por exemplo, tenho um ótimo relacionamento. Obviamente que não concordo com tudo que ele faz ou propõe, mas mesmo assim mantemos um relacionamento muito cordial e respeitoso. Logicamente, muitas pessoas e a própria imprensa critica quando diz que o Legislativo aprova tudo que a Prefeitura manda. Não acho que seja por aí, a população fica mal informada quando a imprensa coloca dessa forma. Muitos projetos o prefeito manda para cá e precisa reformular, pois nós vereadores não aceitamos da forma que chega. Mesmo assim, particularmente nunca tivemos problema com isso. A Câmara, hoje, digo que não tem oposição. Pelo menos não nos termos que já tivemos no passado. Na época em que Ricardo Barros foi prefeito, por exemplo, havia uma oposição ferrenha. Era uma briga direta e não tinha acerto. No entanto, com o passar dos anos e de todo o bom trabalho desenvolvido pelo próprio Ricardo enquanto deputado federal, esse cenário foi mudando. Hoje mesmo nós estamos no mesmo partido, devido ao bom relacionamento que construímos e pelo trabalho feito por ele, sempre buscando o melhor para Maringá, independente de quem esteja no Executivo”.

    • E a relação do senhor com demais organizações da sociedade civil (Acim, Codem, SRM e similares). É um diálogo produtivo para a cidade?

    R: “Sempre tive um bom relacionamento com todas as instituições. Só que, quando a gente discorda de alguma coisa, eu não tenho receio nenhum de criticar e falar aquilo que precisa ser falado. Já aconteceu com a Acim, com a SRM e outros órgãos. Não é só passar a mão na cabeça, temos uma relação muito respeitosa mas, quando algo precisa ser falado, corrigido, não temos receio em fazer”.

    • O senhor é um dos homens públicos, em mandato, mais longevos do Paraná. Em um momento onde muitos usam – às vezes de forma até pejorativa – um discurso de que é preciso “renovação na política”, como o senhor acha que sua experiência te ajuda nas atividades que desempenha? E qual a sua opinião sobre esse discurso?

    R: “Eu sei que, aqui em Maringá, eu sou o mais longevo. Das pessoas que começaram na vida pública na minha época, não há mais ninguém exercendo a função. Eu comecei e continuo como vereador, no meio do caminho tivemos aqueles que passaram pelo Executivo, viraram deputados estaduais ou federais, mas que já findaram sua atuação. Acho que a renovação, assim como a alternância no poder, é salutar e importante, mas muitas pessoas não pensam que a renovação, em alguns momentos, pode não ajudar. Quantas pessoas que entram na vida pública e, muitas vezes, não passam do primeiro mandato. Em uma primeira eleição, é até possível se eleger por meio das relações de amizade, ter contato próximo com alguma comunidade, mas para um segundo mandato é necessário trabalho, as pessoas cobram isso. Não adianta ser amigo, jogar bola junto se você não corresponder aos anseios da população. Na próxima legislatura, teremos 23 vereadores. E se fossem 23 ‘novatos’? Quem garante que farão um bom trabalho? Os que estão aqui, a população sabe quem vem trabalhando direito e quem não vem, quem está respondendo as expectativas e quem não. Tudo é muito relativo. Com certeza (me considero um vereador melhor hoje do que quando comecei). Quando iniciei, lá em 1983, não sabia nem falar, imagine se eu teria condições de sentar diante de um prefeito ou de um secretário para pedir determinada demanda. Eles me levariam na conversa naquele tempo, mas hoje não, com a experiência que tenho, não adianta alguém chegar em mim e falar ‘não pode isso ou aquilo’, porque eu sei o que pode e o que não pode. Eu discurso de igual para igual. Penso que a questão da experiência é fundamental.”

    • O senhor também vem de muitos anos consecutivos como presidente do Legislativo. Sabemos que é uma função que dá destaque, mas também que deixa o político bastante exposto (por ser sempre o alvo principal na votação ou não de pautas polêmicas). Como é para o senhor desempenhar esse papel há tanto tempo?

    R: “É um cargo honroso demais. Na última eleição, se não me falha a memória, saíram mais de 400 candidatos. Nesse universo, serem apenas 15 escolhidos e nós estarmos entre os 15 já é muito gratificante. Além disso, entre esses 15 sermos o escolhido para comandar os trabalhos é mais gratificante ainda. É uma honra muito grande, um cargo de destaque, mas ao mesmo tempo tem o desgaste, por conta da responsabilidade. Tudo que ocorre nessa casa, cai na conta do presidente. Muitas vezes, um projeto é aprovado ou reprovado, nem sendo de minha autoria, mas é o presidente que é visado pela imprensa, acham que ele faz tudo, mas não é bem assim. Nós só temos a obrigação de cumprir o regimento interno e colocar as pautas em discussão. É bastante dolorido esse tipo de situação, mas eu já estou calejado sobre esse tipo de situação. Penso que se eu não quisesse sofrer pressão, era só não candidatar”.

    • Para o futuro, quais são os seus planos políticos? Tem algum outro cargo ou função que gostaria de exercer?

    R: Muitas pessoas já falaram, em outras eleições, querendo que eu fosse candidato a vice-prefeito, mas eu já fui uma vez e não gostei nada. Digo para as pessoas que prefiro continuar como vereador do que ser vice-prefeito, não precisaria nem ser presidente da Câmara. Já tive muita vontade, lá atrás, de ser candidato a prefeito, mas é uma questão complicada, pela questão partidária acabei não tendo essa oportunidade. As pessoas até pedem, dizem que eu deveria ser candidato, encerrar a trajetória política com “chave de ouro”, mas não tenho mais essa pretensão (de concorrer ao Executivo). Pretendo, enquanto tiver saúde e minha cabeça estiver bem, ser candidato a vereador mais uma vez. Sei que estar em atividade fará bem para minha saúde, pois exercer esse papel faz bem para a minha mente. Se a comunidade me apoiar, se Deus me der saúde, quero mais um mandato”.

    • Qual avaliação o senhor faz da administração municipal em Maringá?

    R: “Penso que não há prefeito que fez tanto pelos servidores quanto Ulisses Maia. Quando vejo algum servidor reclamando, penso até ser uma ponta de ingratidão, pois nenhum outro prefeito fez tanto por essa categoria. Um exemplo é a questão da trimestralidade, que ele pegou, fez acordo e está pagando, era algo que se arrastava desde a década de 1990. Outra questão é o vale alimentação. Outros candidatos diziam que ele não conseguiria cumprir. Foi uma das primeiras ações dele no mandato. Claro que há questões em que há discordância, é natural, como a questão da pista emborrachada, que antes de sair do papel houve um projeto pedindo autorização da Câmara para um financiamento e eu me posicionei contra. Mais pra frente, foi feito com recursos próprios, que não demandam autorização da Câmara e, infelizmente, houve aqueles problemas. Digo infelizmente porque as pessoas estavam gostando do projeto. Eu, particularmente, falei para ele que a prainha não era boa ideia, ele perguntou os motivos, disse que gostaria de me mostrar o projeto e seguiu em frente. A intenção do prefeito era boa, mas hoje ele está sendo vítima disso, pois qualquer problema que aconteça nessa cidade, de agora em diante, as pessoas vão dizer ‘não há dinheiro para resolver isso, mas há para fazer a prainha’. Recomendei que a questão fosse repensada, vamos ver o que será feito. É o que a população fala, a população fala direto para mim, para conversar com ele e convencê-lo a parar com essa ideia. As pessoas acreditam que será um passivo muito grande, um local com uma manutenção muito cara para o município. Tem muitas coisas que não concordamos, mas há coisas que é prerrogativa do prefeito e não demandam autorização da Câmara”.

    • E avaliação dos Governos Estadual e Federal? Visto que tivemos troca de presidente recentemente.

    R: “Eu penso que, no primeiro mandato do governador Ratinho Junior, ele não fez nada pela nossa cidade. Penso que estamos sendo penalizados. No setor de segurança pública, por exemplo, quando eram distribuídos novos delegados, eles nunca vinham para a nossa cidade. Londrina, por exemplo, está bem abastecida de delegados e de infraestrutura, bem melhor do que Maringá. As pessoas sempre dizem que Maringá, comparada com outras grandes cidades vai muito bem nessa área, mas vai bem porque nós fazemos o dever de casa. Nossos delegados fazem um grande trabalho com as ferramentas que têm, mas estão sendo penalizados. Efetivo da Polícia Militar, por exemplo, está reduzido, números de 25 anos atrás. As pessoas cobram os vereadores, cobram prefeito, mas infelizmente a questão do policiamento é uma obrigação do Governo do Estado. Estivemos recentemente em Curitiba conversando com o secretário de Segurança Pública, que nos garantiu o compromisso de aumentar o policiamento em Maringá, visto que em breve haverá um concurso público para novos cadetes. Antigamente, o problema era a manutenção das viaturas, demanda que foi resolvida dentro da própria cidade, com o trabalho do Conseg, levantando dinheiro entre os empresários para colocar as viaturas na rua. Hoje o problema é outro, temos viaturas paradas por falta de policiais. Estamos no início do novo governo estadual e esperamos que, pelo menos nessa área, a relação seja melhor. Sobre o Governo Federal, todos sabem que sou da Direita. Tenho um bom relacionamento com os vereadores de esquerda, tenho como vice-presidente o vereador Mario Verri, por exemplo. Com relação ao Governo Federal, porém, confesso que ainda estou com os dois pés atrás, ainda analisando o que será feito por ele. Como já aconteceu tantas coisas lá atrás, a expectativa é de que não volte a ocorrer, mas temos muito receio de que a coisa descambe demais para a esquerda. Mas vamos esperar e ver o que irá acontecer. Temos a esperança de que Maringá continuará sendo bem atendida, uma vez que temos um deputado federal do campo da esquerda que foi reeleito e hoje ocupa uma posição de bastante destaque, que é o Enio Verri, hoje comandando o lado brasileiro de Itaipu. Sei que ele ajudará muito nossa cidade. Penso que, em termos de cidade, a coisa vai caminhar normalmente”.

    Foto: Marquinhos Oliveira/Arquivo/CMM

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