Maringá FC terá acréscimo de 40% na folha salarial para a disputa da Série D

A projeção é do presidente do clube, João Vitor Mazzer. Maringá FC voltará a disputar o torneio nacional após quatro anos de ausência.

  • A projeção é do presidente do clube, João Vitor Mazzer. Maringá FC voltará a disputar o torneio nacional após quatro anos de ausência.

    Por Victor Ramalho

    O Maringá FC já iniciou os preparativos visando a estreia no Campeonato Brasileiro da Série D. O clube voltará a disputar o torneio nacional após quatro anos e a tabela oficial foi divulgada nesta quarta-feira (22), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    O Tricolor da Cidade Canção está no grupo A7, ao lado de FC Cascavel, Internacional de Limeira, Patrocinense, XV de Piracicaba, Operário-MS, Ferroviária e CRAC. A estreia da equipe no torneio será no dia 6 de maio, diante do XV de Piracicaba, em São Paulo.

    E para a disputa da competição nacional, o time prepara um acréscimo nos investimentos já previstos. Em entrevista ao Maringá Post, o presidente do MFC, João Vitor Mazzer, afirmou que a folha salarial do Maringá FC será 40% maior do que o programado para a temporada. Para 2023, os investimentos com salários de atletas já são 50% superiores a 2022.

    “Então, nosso planejamento 2023, por exemplo, continua o mesmo, porém, com um orçamento de folha salarial 40% superior ao que a gente previa para a Série D, por conta das premiações. Então, a premiação para um suplemento de folha salarial e aumento de nossas chances para a disputa da Série D. Em nossa visão, isso não é falta de austeridade, mas foco em resultados e aproveitar a oportunidade que temos para investir em nosso diferencial, que é atletas. Isso vai nos ajudar em busca de nosso grande objetivo, que é subir para a Série C”, afirmou o presidente.

    O clube não divulga oficialmente o valor da folha salarial. Mazzer explica que o aumento nos investimentos foi possível graças as premiações conquistadas com a disputa da Copa do Brasil. Somente nas duas primeiras fases, o time maringaense embolsou R$ 3,7 milhões. O dirigente, no entanto, ressalta que todo o planejamento é montado com responsabilidade financeira.

    “A austeridade é necessária para um time do tamanho do MFC. Tivemos isso quando estávamos na segunda divisão do paranaense e continuamos com elas hoje. As pessoas veem premiações bastante vultuosas como essa da Copa do Brasil e acham que se resolve um problema de um time com R$ 2 ou R$ 3 milhões, mas a verdade é que quando um time cresce, as despesas crescem junto, mas as receitas não acompanham na mesma proporção”, diz Mazzer.

    Saídas e chegadas

    No domingo (26), o MFC vai até Curitiba enfrentar o Athletico Paranaense, pelo jogo de volta da semifinal do estadual, precisando vencer por três gols de diferença para chegar na decisão. Desfalque certo para o confronto será o atacante Mirandinha, negociado na última semana com o Gyeongnam, da Coreia do Sul. A negociação foi por empréstimo de 1 ano, com opção de compra fixada em R$ 3 milhões. 

    Ainda de acordo com o presidente, as negociações de atletas são um ciclo natural do futebol, mas o clube está atento ao mercado em busca de reforços. “Hoje, o Maringá FC é mais visado do que muitas outras equipes, pois os atletas sabem que vão chegar aqui, poder disputar um estadual de alto nível, jogar uma Copa do Brasil e, caso se destaquem e cheguem propostas boas para o jogador e o clube, nós não vamos impedir o atleta de crescer. O dinheiro é sempre reinvestido no futebol. O MFC não está parado no mercado, nós estamos atentos”, disse Mazzer.

    Foto: Fernando Teramatsu/Arquivo/MFC

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