Os dados foram disponibilizados pela Delegacia de Furtos e Roubos da Polícia Civil de Maringá e são relativos ao primeiro bimestre. Entre os crimes mais comuns, estão furtos de celulares e bicicletas.
Por Victor Ramalho
Maringá registrou um aumento de 125% no número de prisões em flagrante por furto e furto qualificado. Os dados foram disponibilizados pela Delegacia de Furtos e Roubos da Polícia Civil de Maringá e são relativos ao primeiro bimestre.
De acordo com o relatório, foram 54 prisões em flagrante nos primeiros dois meses de 2023, contra 24 no primeiro bimestre de 2022. Conforme a Polícia Civil, entre os crimes listados estão furtos de celulares, bicicletas, residências e também de fios de cobre.
Segundo o delegado de Furtos e Roubos da Polícia Civil de Maringá, Laércio Fahur, a colaboração dos sistemas de câmeras de segurança existentes na cidade ajuda a Polícia nas operações.
“Para aumentar o número de prisões, as forças de segurança tem contado com a ajuda da grande rede de câmeras de segurança que existem em Maringá. Nós vemos as imagens e já saímos no encalço, localizando os suspeitos logo em seguida. Em caso de não conseguir o flagrante, a Polícia abre um inquérito e já pede a prisão preventiva logo em seguida”, explicou o delegado.
Fahur ainda reforça que parte das prisões ocorreram após operações em estabelecimentos comerciais, como ferros-velhos e lojas de celulares. “Normalmente, algumas empresas do ramo aceitam objetos levados por usuários de drogas e autores de furtos mais especializados”, afirma.
A pena para o crime de furto qualificado pode variar de 2 a 8 anos de prisão. Já a receptação – que é o ato de comprar mercadoria de origem ilícita -, varia de 1 a 4 anos de reclusão, mas a pena pode dobrar se o crime ocorrer dentro de estabelecimentos comerciais. De acordo com a Polícia Civil, grande parte das prisões ocorrem após denúncias, que pode ser feitas pelo 181 ou pelo Whatsapp da Seção de Furtos e Roubos, que é o (44) 3309-3104.
Foto: PCPR
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