Segundo a Prefeitura de Maringá, município aguarda a conclusão de um estudo contratado junto à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico da UEM, para buscar soluções para o problema de drenagem
Por Victor Ramalho
Nesta quarta-feira (22) completa-se 1 ano que a parte da pista de caminhada no entorno do Parque do Ingá foi levada por um forte temporal. A obra, entregue em outubro de 2020 ao custo total de R$ 3,9 milhões, ainda não foi restaurada.
O trecho mais danificado fica na Avenida Laguna, em frente a sede da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal de Maringá. Na época, parte da pista se soltou devido ao grande volume de chuvas. A estimativa do município, na época, é que cerca de 20% da pista tenha ficado danificada.
Em julho de 2022, o trecho mais danificado recebeu a aplicação de massa asfáltica, que segue no local até o momento. De acordo com a Prefeitura de Maringá, a cidade planeja uma restauração do piso de borracha, mas ainda aguarda a conclusão de um estudo contratado junto à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico, órgão ligado à Universidade Estadual de Maringá (UEM), que tem o objetivo de “identificar quais medidas estruturais podem ser adicionadas ao sistema de drenagem atual no entorno do Parque do Ingá”.
O estudo foi contratado ainda no ano passado e dividido em três partes, visando soluções para o problema hídrico do Parque. Em outubro, o município realizou a implantação de dois poços de infiltração, resultados de uma recomendação do estudo. O último relatório deverá ser apresentado em breve, mas ainda sem data definida.
Procurada pelo Maringá Post nesta quarta-feira (22), a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Maringá se manifestou por meio de nota. Leia na íntegra:
A Prefeitura de Maringá informa que realizou a recuperação do trecho com a aplicação de massa asfáltica – entre 3 e 4 cm abaixo da camada de borracha. Nesta parte, a pista emborrachada será recolocada após a finalização do estudo desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico, vinculada à UEM, que vai identificar quais medidas estruturais podem ser adicionadas ao sistema de drenagem atual no entorno do Parque do Ingá.
A Fundação apresentou os dois primeiros relatórios da parceria firmada com o município para buscar soluções sobre o problema hídrico no Parque. O terceiro e último relatório deve ser apresentado em breve.
Além disso, dois poços de infiltração foram instalados no entorno do Parque, seguindo as recomendações feitas pelo estudo desenvolvido pela Fundação, para buscar soluções para um manejo mais adequado das águas pluviais.
A gestão municipal destaca que o trecho da pista de caminhada foi danificado por um forte temporal que atingiu a cidade em fevereiro do ano passado. Segundo dados da Estação Climatológica da UEM, na ocasião, foi registrada uma chuva de 29,9 mm em poucos minutos, o que representa algo em torno de 17% do total previsto em todo o mês de fevereiro.
Foto: Victor Ramalho/Arquivo/Maringá Post
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