O Colégio Estadual Augusto Vanin, no bairro Jardim Rondinha, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, atende atualmente a cerca de 300 estudantes, do 6° ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, moradores dos bairros Rondinha, Cercadinho, Pompéia, São Luiz e Jardim Carmelo. Fundada em 2005, a escola passou por mudanças importantes nos últimos anos. Entre 2018 e 2022, foram investidos R$ 100 milhões em obras na instituição, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).
A unidade foi a primeira a participar de um novo projeto que busca reforçar a aproximação da atual gestão da Secretaria da Educação com escolas estaduais, a fim de promover o diálogo e estreitar os laços com diretores, professores, educadores e alunos da rede estadual.
“Com o início do ano letivo cada vez mais próximo, é importante dialogar com os gestores das escolas, principalmente depois de tempos desafiadores para a educação, como foram os últimos três anos pós-pandêmicos”, disse o secretário Roni Miranda, ao visitar o Colégio Estadual Augusto Vanin, nesta segunda-feira (16).
“Não podemos esquecer, ainda, da matriz do Novo Ensino Médio e também do uso das novas plataformas educacionais, que ainda levantam diversos questionamentos na comunidade escolar”, afirmou Miranda. Ele esteve acompanhado pelo diretor da escola, Norton Nori Pooter, que apresentou ao secretário as principais demandas da instituição.
Para o diretor, o diálogo livre com a gestão das escolas é essencial. E no período de volta às aulas tal comunicação é ainda mais importante. “As visitas possibilitam à gestão da Secretaria da Educação entender melhor os pontos fortes de cada instituição e dar maior atenção aos pontos de melhoria, de acordo com o que cada escola necessita, de modo a ampliar a qualidade não apenas estrutural, mas principalmente no ensino em toda a rede”, explicou Pooter.
MUDANÇAS IMPORTANTES – A escola passou por mudanças importantes nos últimos anos. Com sede ampla, a instituição conta com cinco blocos compostos por dez salas de aula, refeitório, quadra esportiva, laboratório de ciências, laboratório de informática, biblioteca e escritório administrativo.
Entre os últimos investimentos, recebeu dez Educatrons (equipamentos compostos por smart TV de 43 polegadas, computador, webcam, microfones, teclado com mouse pad e pedestal regulável) em cada sala, permitindo o uso de recursos multimídia durante as aulas.
Em 2023, segundo Pooter, o colégio deve ampliar ainda mais a oferta de aulas. “Além das disciplinas regulares, a escola oferece atividades extracurriculares como treinamento esportivo, Edutech, com foco no Pensamento Computacional, e o programa Mais Aprendizagem, que oferta aulas de reforço”, explicou o diretor.
Segundo ele, este ano, as aulas de Robótica também deverão ser incluídas no rol de atividades da escola, propiciando inúmeros benefícios pedagógicos, como incentivo à aprendizagem da matemática, física e inglês.
DE MESTRE PARA MESTRE – Esta não é a primeira vez que Roni e Norton se cruzam nos corredores de uma escola. Vinte anos atrás, no Colégio Macedo Soares, também em Campo Largo, os dois já conversavam. Roni como aluno, Norton como diretor. “O Roni era aquele ‘aluno expansivo’, que falava bastante e gostava de levantar debates em sala de aula”, lembrou Norton. “É gratificante encontrá-lo tantos anos mais tarde, agora à frente de uma das instituições mais importantes do Estado do Paraná”.
Agência Estadual de Notícias do Paraná / Foto: Lucas Fermin/SEED-PR
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