O deputado maringaense e líder do presidente Jair Bolsonaro na Câmara Federa, Ricardo Barros, afirma que o bolsonarismo não vai acabar quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse no dia 1 de janeiro de 2023.
Segundo ele, o bolsonarismo representa valores que são importantes para uma parcela considerável da população. Entre eles, Deus, a pátria, a família e a liberdade.
Por isso, na opinião de Barros, a derrota do presidente Bolsonaro não significará o fim de valores que são importantes para as pessoas.
Ricardo Barros ainda entende que o Brasil seguirá polarizado.
As declarações foram feitas pelo deputado à CBN, em entrevista nesta sexta-feira, 2.
Ricardo Barros também destacou que as manifestações que acontecem nas portas dos quartéis não foram estimuladas por Bolsonaro. Por isso, segundo ele, não cabe ao presidente se pronunciar para desmobilizar essas pessoas.
O deputado destacou que nem ele e nem o governo conhecem os articuladores desses movimentos.
Barros apontou que, apesar das manifestações, Lula será diplomado e tomará posse. Por outro lado, Bolsonaro se tornará o principal líder de oposição ao governo do petista.
Transição
Ainda na entrevista, Barros falou sobre a expectativa de aprovação da PEC da Transição. Para ele, a Câmara está disposta a aprovar os novos gastos. Barros, porém, criticou as indefinições causadas pelo excesso de discussões internas do PT – que ele chamou de “assembleismos”.
Na opinião do deputado maringaense, Lula precisa tomar para si o problema e pôr fim a discussões que provocam atrasos na regularização de recursos para programas essenciais.
Ele lembra que o ano está terminando e as votações da PEC já poderiam estar acontecendo na Câmara e no Senado.
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