VÍDEO: Pitbull foge de casa e ataca cavalo amarrado em muro, no Paraná

Após algum tempo, os tutores conseguiram conter a situação. Ambos os animais ficaram machucados, mas sobreviveram.

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    Um pitbull conseguiu escapar do quintal onde morava e atacou um cavalo que estava amarrado no muro de uma obra nas proximidades.

    O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira (11), na Rua Frei Caneca, em uma área residencial de Guarapuava (a cerca de 290 km de Maringá).

    Um vídeo, registrado por testemunhas, mostra o momento em que o cavalo tenta se desvencilhar do ataque, enquanto o pitbull se enrosca na corda que o prendia. Três pessoas aparecem tentando separar os animais: uma delas é o tutor do pitbull e outra, o dono do cavalo.

    Assista a seguir:

    Vídeo: Redes Sociais

    Após algum tempo, os tutores conseguiram conter a situação. Ambos os animais ficaram machucados, mas sobreviveram.

    A Polícia Militar da cidade informou que não houve registro formal da ocorrência.

    Asfixia mecânica pode ser eficaz para interromper um ataque

    O policial militar e adestrador de cães, Fernando França, explica que, em casos de ataque, a técnica de asfixia mecânica pode ser uma maneira eficiente de interromper a agressão. Ele observa que, durante o incidente, algumas pessoas tentaram conter o cachorro usando chutes, pás e pontapés, mas essas ações, além de não serem eficazes, podem agravar ainda mais a situação.

    A recomendação, segundo ele, é a utilização de asfixia mecânica, que consiste em interromper o fluxo de ar do animal de maneira controlada, forçando-o a se soltar sem causar danos graves.

    França enfatiza que esse tipo de situação pode ser evitado pelos responsáveis pelos cães, que devem garantir que os animais fiquem em ambientes seguros e sem acesso a ruas ou locais públicos sem supervisão.

    “O maior culpado não é o cão, é a negligência humana. Esses cães não deveriam estar soltos nas ruas. A falta de responsabilidade de alguns tutores acaba colocando em risco outros animais, pessoas e o próprio cão. A culpa não é da raça, é da irresponsabilidade de quem deveria estar cuidando e mantendo esse cão de forma segura. Se você tem um cão de grande porte, tenha responsabilidade”, ressalta o policial.

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