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Crianças atendidas pelos serviços de acolhimento de Maringá voltaram a depredar o espaço que, atualmente, serve como abrigo municipal. Desta vez, o espaço depredado foi o abrigo provisório, montado pela Prefeitura após a primeira depredação, ocorrida na semana passada no local que até então era a instalação definitiva.
O novo caso ocorreu na noite dessa terça-feira (3). O endereço do abrigo provisório não pode ser divulgado por questões legais. A Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal estiveram no local para acompanhar o caso mas, oficialmente, não informaram nenhum detalhe da ocorrência.
Conforme apurado pelo Maringá Post, 21 das 26 crianças atualmente atendidas pela rede municipal de acolhimento estão neste abrigo provisório. Assim como ocorrido na instalação anterior, o local teve janelas quebradas. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Maringá para comentar o assunto, mas não teve retorno até o fechamento deste texto. O espaço segue aberto para manifestações.
O caso envolvendo o abrigo municipal segue em aberto em Maringá. Após a primeira fuga, no dia 26 de maio e a depredação do espaço, ocorrida no dia seguinte, o prefeito Silvio Barros (PP) chegou a afirmar, nas redes sociais, que o espaço em questão não era adequado para os acolhimentos e que o município iria providenciar um novo local, de forma definitiva, para receber as instalações.
Equipes da Secretaria de Assistência Social se reuniram para discutir o assunto no dia 28 de maio e informaram que um novo espaço já estava sendo preparado para receber as crianças. A mudança, no entanto, ainda não ocorreu.
Um inquérito policial chegou a ser aberto pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) após crianças acolhidas relatarem para psicólogas terem recebido tapas no rosto, puxões de cabelo e terem sido enforcadas por cuidadoras da instituição. A Polícia Civil segue em oitivas para ouvir os relatos de trabalhadores do local e a investigação não tem data para ser concluída.
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