Jovem é identificado como 5ª vítima de homem preso por estuprar sobrinhos em Maringá; abuso ocorreu na infância

Segundo a delegada Karen Nascimento, o jovem de 24 anos também é sobrinho do investigado e teria sido uma das primeiras vítimas dos abusos.

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    A Polícia Civil identificou mais uma vítima do homem de 37 anos preso suspeito de estuprar os sobrinhos, em Maringá. Trata-se de um jovem de 24 anos, que teria sido abusado quando tinha entre 9 e 10 anos.

    A prisão aconteceu na última terça-feira (6). Até então, a polícia tinha a informação de que o homem havia abusado sexualmente de quatro sobrinhos – dois meninos e duas meninas, com idades entre 8 e 13 anos.

    Segundo a delegada Karen Nascimento, o jovem de 24 anos também é sobrinho do investigado e teria sido uma das primeiras vítimas dos abusos. Na época, ele era criança e morava com o tio e a avó na mesma casa.

    O suspeito tinha uma relação bem próxima com as vítimas e oferecia um ambiente chamativo para as crianças, com brinquedos, jogos, computadores e presentes. Além disso, ele frequentemente chamava os sobrinhos para dormir em sua casa.

    A esposa do homem foi ouvida pela polícia, mas disse que nunca desconfiou da situação. Ela contou que saía para trabalhar por volta das 5h, e o marido ficava sozinho com as crianças. A delegada acredita que era nesse momento que as vítimas eram violentadas.

    COMO O CASO VEIO À TONA

    Uma das vítimas, de 8 anos, escreveu um bilhete para a mãe dizendo que o “tio está fazendo coisas erradas”. Foi assim que a mulher descobriu que a filha e o filho estavam sendo abusados, o que a levou a registrar um boletim de ocorrência no dia 30 de abril.

    A conversa com as crianças fez com que a mãe alertasse outros familiares, que também perguntaram aos filhos sobre os possíveis abusos. Ao serem questionadas, outras duas crianças confirmaram que foram violentadas pelo mesmo tio.

    As vítimas relataram ainda que o suspeito as ameaçava para que não denunciassem os abusos aos pais.

    “Ele dizia que, se eles contassem, nunca mais iam ver os primos e que os pais deles poderiam ser presos ou poderiam morrer. Tudo isso foi causando grande temor nas vítimas”, contou a delegada Karen Nascimento, do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes).

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