Simulação de deficiência e falsificação de documentos: como agia grupo investigado no Paraná

Segundo a Polícia Federal, suspeitos fingiam deficiências físicas e usavam dados forjados para obter crédito consignado em agências de diferentes cidades. Prejuízo passa de R$ 813 mil.

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    A Polícia Federal (PF) investiga um grupo suspeito de cometer fraudes com empréstimos consignados em cidades do norte e noroeste do Paraná. De acordo com informações do g1 Paraná, os suspeitos teriam usado documentos falsos e simulado deficiências físicas para obter os valores junto a instituições financeiras.

    Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (30) nos municípios de Londrina e Ibiporã. O grupo também é apontado como responsável por aplicar o mesmo golpe em agências bancárias de Sarandi, Jaguapitã e Apucarana.

    Segundo a PF, as investigações tiveram início em abril de 2024, após a prisão de duas mulheres em uma agência bancária em Cornélio Procópio. As suspeitas foram flagradas no momento em que tentavam realizar um empréstimo com documentação falsa.

    O esquema consistia em identificar beneficiários da previdência social, falsificar documentos e atrair idosos para as agências. No local, uma pessoa mais jovem se apresentava como parente do idoso, que simulava ter uma deficiência física. O suposto familiar explicava que falava em nome do idoso, facilitando a aprovação do crédito.

    Com os documentos forjados, os empréstimos eram contratados em nome das vítimas. Os valores obtidos eram depositados em contas bancárias de terceiros ligados ao grupo e, em seguida, sacados em espécie.

    A PF informou ainda que algumas pessoas cederam contas bancárias para que os valores fossem movimentados como parte da fraude. Até o momento, o prejuízo estimado com o esquema ultrapassa R$ 813 mil.

    Cinco mandados de busca foram cumpridos ao longo da operação. A Polícia Federal não informou o número total de investigados até o momento.

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